ESTE É PARA O DEPUTADO MAJOR OLÍMPIO GOMES…NÃO DAVA PRA LEVAR O EX-GOVERNADOR FLEURY PRA UMA CONVERSA DE “ROTARIANO” 8

 

Sérgio Olímpio Gomes, capitão da Polícia Militar: “Olha, minha esposa realmente é sócia-gerente da empresa. Eu não tenho qualquer tipo de participação na administração ou nas operações da empresa. A única coisa que eu faço ali, e que a legislação me permite, é dar instrução de tiro e treinamento. Eu tenho um regime de expediente na escolta do ex-governador Fleury que não me permite exercer qualquer carga horária ou atividade paralela ao serviço policial. Os cursos que dou são durante a noite ou nos fins-de-semana.”
Sobre a informação apurada pela Folha de que o capitão teria negociado a data de pagamento do 13º salário com vigilantes: “De forma nenhuma. Quem trabalha e conduz os negócios da empresa é o coronel Ubiratan (Guimarães) e o Álvaro Parreira, que são sócios da minha esposa. Eu não exerço atividade dessa natureza.”

_________________________________

Pô Major, que decepção!

O Senhor foi segurança do Secretário e, depois,  Governador mais nefasto da história das polícias Paulistas.

 Considerando ter sido ele um Oficial da PM, irmão de um  Oficial e  de um Delegado.

Faltor inveterado da palavra; que nos fez passar fome durante quase quatro anos; que só assinou uma melhoria sabedor de que a conta seria paga pelo sucessor.

E que teria usado as duas Polícias como instrumento para desvio de verbas. Mas foi absolvido.

Ora, não dava pra levar ele prum canto e levar aquela conversa…

O Senhor sabe,  né?

 Aquela conversa de “Rotariano”…

O Sr. foi “Rotariano”?

De canto de colunas; debaixo de viaduto.

Entende?

AS MILÍCIAS DA ELITE DA POLÍCIA PAULISTA…SER PROPRIETÁRIO DE EMPRESA DE SEGURANÇA É ATESTADO DE HONESTIDADE 5

São Paulo, domingo, 8 de fevereiro de 1998
   
   

Empresários vêem honestidade no policial que tem segundo emprego

da Reportagem Local

Apesar de proibido pela Lei Orgânica da Polícia, o segundo emprego é bem visto entre os policiais. Dos nove policiais ouvidos nesta reportagem, só um admitiu que tem outra atividade, mas quatro disseram que o segundo emprego sinaliza que o policial não está praticando corrupção.
O consenso entre os últimos é que o salário de policial não permite uma vida digna.
David dos Santos Araújo, delegado do Deplan (Departamento de Planejamento e Controle) da Polícia Civil: “Eu trabalho para a Osvil. Quando posso, trabalho para a Osvil, como neste instante, por exemplo. A lei proíbe que você pratique atos de gerência. Eu, por exemplo, não assino nada. Eu considero (esse serviço) relativo ao ensino. Eu, desde que entrei na polícia, em 1965, aprendi uma coisa: que o ordenado da polícia não é, infelizmente, suficiente para o camarada viver com dignidade. Nunca na minha vida respondi a uma sindicância ou a um processo administrativo, um processo judicial de dinheiro, bola. Porque a vida toda eu sempre fiz alguma coisa paralela à polícia na minha hora de folga.”

Jorge Elias Francisco, delegado do 55º DP: “Sou sócio-cotista. A lei permite que a pessoa tenha ações de uma empresa. Eu não trabalho na minha empresa, quem administra é meu irmão.”
Sobre o conflito ético entre segurança privada e pública: “São coisas distintas. A polícia presta um serviço de segurança das vias públicas, dos locais públicos, e a empresa de segurança presta serviço em áreas particulares.”
Sobre o segundo emprego entre policiais: “Se o policial está exercendo uma atividade fora da polícia é sinal que ele não está praticando atos de corrupção. Eles são mais bem vistos porque se presume que sejam policiais honestos.”

Antonio da Costa Pereira Neto, delegado do IIRGD (Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt): “Sou proprietário. Não estou infringindo a lei porque a própria lei orgânica me faculta ser sócio-cotista. Não posso ser sócio-gerente. Quem toma conta daquilo é minha mulher e meu cunhado.”
Sobre o conflito ético entre segurança privada e pública: “Nenhum problema ético, mesmo porque eu nem participo da administração.”
Sobre as facilidades que um delegado pode trazer à sua empresa de segurança: “Eu acho que a existência de um delegado entre os sócios facilita a obtenção de clientes, porque na verdade é um profissional de segurança. Sempre você tem uma indicação.”

Everardo Tanganelli Junior
, delegado do Denarc (Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos): “Eu posso ser dono de empresa, não só de segurança, mas de qualquer empresa, como acionista ou cotista. Minha mulher saiu da Defender em dezembro do ano passado. Saiu porque a maioria dos delegados envolvidos em empresas de segurança já foi convocada pela Corregedoria para dizer qual era a participação. Não tem nada a ver, mas achei melhor ela sair para evitar complicação. O policial hoje precisa ter um outro tipo de serviço, um ganha-pão honesto. Na empresa, eu nunca trabalhei, mas prestava assessoria e ainda presto. Dou curso de tiro. Isso não compromete minha atividade de policial.”

José Roberto de Arruda, delegado do Denarc: “Minha esposa foi sócia da Defender, mas saiu há pouco tempo. Eu não tenho a menor participação nesta empresa. Você pode ligar lá, perguntar por mim, você não vai me encontrar nunca. Muita gente coloca o nome da esposa para sair fora. Não era o meu caso. Não participava da direção e não tinha qualquer vínculo empregatício com a empresa. O que eu fazia era visitar minha esposa esporadicamente, quando a empresa estava no início.”

Sérgio Olímpio Gomes, capitão da Polícia Militar: “Olha, minha esposa realmente é sócia-gerente da empresa. Eu não tenho qualquer tipo de participação na administração ou nas operações da empresa. A única coisa que eu faço ali, e que a legislação me permite, é dar instrução de tiro e treinamento. Eu tenho um regime de expediente na escolta do ex-governador Fleury que não me permite exercer qualquer carga horária ou atividade paralela ao serviço policial. Os cursos que dou são durante a noite ou nos fins-de-semana.”
Sobre a informação apurada pela Folha de que o capitão teria negociado a data de pagamento do 13º salário com vigilantes: “De forma nenhuma. Quem trabalha e conduz os negócios da empresa é o coronel Ubiratan (Guimarães) e o Álvaro Parreira, que são sócios da minha esposa. Eu não exerço atividade dessa natureza.”

Délcio Silmar Sampaio, delegado que assessora a Assembléia Legislativa: “Participo da administração nas minhas horas de folga, ajudando minha esposa. Sou sócio-cotista e a Lei Orgânica da Polícia permite isso. Não uso de expedientes escusos da polícia, como muitos colegas fazem. Não me prevaleço do cargo. Sempre tive uma segunda atividade. Se eu tivesse entrado na polícia com salário de policial americano ou francês, não teria a empresa. Mas com o que ganho -R$ 3.600- não dá. Tem de ter uma segunda renda.”

Paulo Sérgio Oppido Fleury
, delegado do Depatri (Departamento de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio): indicou Paulo Esteves, advogado. Esteves: “Eu só terei interesse nessa notícia depois de ela ser publicada. Tudo que ela contiver, eu, advogado, não posso me manifestar hoje porque amanhã eu posso estar sendo chamado a mover alguma ação com relação a ela, se isto for necessário. Então, como é que eu vou falar consigo a respeito de um assunto que amanhã ou depois eu posso estar profissionalmente ligado? Como vou ser parte eventualmente nisto, não posso hoje lhe dizer nada a respeito.”

Joffre Belfort de Andrade Sandin, delegado da Corregedoria da Polícia Civil: “Eu estou proibido de dar entrevistas pela portaria número 30 do delegado-geral. Para ter qualquer informação sobre esse assunto, você deve ligar para o meu advogado, Paulo Esteves.”
Esteves: “Não quero me manifestar sobre tudo aquilo que o senhor vai fazer. Não costumo dar entrevistas porque acho que meu código de ética proíbe isso.”
Sobre o fato de Belfort ser agente de segurança pública e ter uma empresa de segurança privada: “Ele (Belfort) não tem nada a falar a respeito dessa matéria. Tudo o que eu fiz foi ver na legislação se existe vedação de a pessoa ser proprietária de uma empresa. Não existe essa vedação.”

ANO DE 1998: “Todo mundo sabe que essas empresas usam carros e homens da polícia. É uma situação vexatória para quem está tentando colocar ordem na polícia”, diz Silva Filho. 4

Delegado é ligado a 2 empresas e controla 3.773 seguranças

MARIO CESAR CARVALHO
da Reportagem Local

Miguel Gonçalves Pacheco e Oliveira acorda em seu apartamento de R$ 700 mil nos Jardins, pega seu Volvo 9600 VCB preto de R$ 40 mil e vai para a empresa de sua família, instalada em sede de sete andares. O prédio, avaliado em R$ 750 mil, está em seu nome.
Seria a rotina de um empresário bem-sucedido não fosse um detalhe: Oliveira é delegado de polícia, pago para cuidar da segurança pública, mas enriqueceu com a falta dela. Está ligado a duas empresas de segurança privada, a Vanguarda e a Nacional.
Oliveira não está sozinho -é só o maior dos empresários-policiais. Levantamento de três meses feito pela Folha revela que 11 delegados de polícia e 4 PMs de São Paulo têm empresas de segurança em seus nomes ou de parentes.
A Folha levantou a documentação das empresas e os bens de seus sócios em 39 cartórios -28 em São Paulo e 11 em cidades do interior como Morungaba, Cajamar e até Palmeira d’Oeste, a cerca de 650 km da capital (veja quadro à pág. 3-2). Foram reunidos 3,6 quilos de documentos.
Há pelos menos duas dúvidas quando policiais decidem explorar um negócio que se alimenta da deterioração da segurança: uma ética e outra legal.
A dúvida ética é óbvia: é lícito que profissionais pagos pelo Estado para cuidar da segurança pública lucrem com a falta dela?
“Isso é imoral”, diz o deputado federal Tuga Angerami (PSDB- SP), autor de um projeto de lei que pune com prisão policiais envolvidos com empresas de segurança.
A questão legal é controversa: o estatuto do funcionalismo proíbe o funcionário público de “exercer, mesmo nas horas de folga, qualquer outro emprego ou função”, exceto dar aulas. Mas há uma brecha: ele pode ter ações ou cotas de uma empresa desde que não participe da gerência.
É nessa fresta legal, que separa o sócio que não põe a mão na massa daquele que toca o negócio, que os policiais atuam. Todos os pesquisados dizem que estão ajudando um negócio da família, que não gerenciam a empresa.
Não é bem assim. A Folha ligou para seis empresas que não estão em nome dos policiais e em cinco delas a telefonista informava que o delegado era diretor ou dono do negócio. Todos os telefonemas foram gravados.

Lucro da insegurança
O Volvo preto e o apartamento de R$ 700 mil do primeiro parágrafo não estão lá por acaso. Eles simbolizam um traço comum aos policiais que exploram negócios de segurança privada: todos têm bens que não conseguiriam acumular com o salário.
Joffre Belfort de Andrade Sandin, delegado da corregedoria, órgão encarregado de investigar irregularidades na Polícia Civil, tem uma casa avaliada em R$ 350 mil no Morumbi, um dos bairros mais valorizados de São Paulo. O salário máximo de delegados de sua classe, a especial, é de R$ 5.661,69.
Sandin é sócio da Belfort junto com a mulher. É o mais graduado entre os empresários-policiais. Já foi delegado-seccional de Santo Amaro -era o responsável pelo conjunto de delegacias que atende a região mais violenta de São Paulo. Quando abriu o negócio de segurança, em abril de 1990, Sandin era o delegado do Parque Santo Antônio, um dos campeões em homicídios em São Paulo.
Não é só em regiões miseráveis e violentas que delegados descobrem esse tipo de negócio. No extremo oposto, nas regiões ricas, isso também ocorre.
Ivaney Cayres de Souza, que foi delegado do 78º DP (Jardins), teve uma empresa em seu nome, a Pollus, entre 90 e 97. Semana passada, a telefonista informava que ele continuava dono do negócio.
Em 1996, a empresa faturou R$ 12,6 milhões. Hoje, ela tem cerca de 1.200 vigilantes. Em novembro do ano passado, ele transferiu a empresa para dois sócios.
Oliveira, o delegado do Volvo preto, diz que seria equivocado atribuir seu patrimônio aos rendimentos de delegado.
“Não nego que tenho empresa. Não dá para vincular o meu patrimônio com meu salário de polícia”, diz. “Estou no ramo de segurança desde 1979, antes de ser delegado.” Ele tornou-se delegado em 1984. Antes, era da PF (Polícia Federal), categoria proibida de ter negócios.
Oliveira não diz quanto ganha, mas um delegado de 2ª classe recebe R$ 4.827,35. Com duas empresas em nome das irmãs, ele controla 3.773 vigilantes -514 a mais do que a Polícia Militar tem na zona sul, a região mais violenta de São Paulo.

Privatização da polícia
Lucro, sabe-se desde Calvino (1509-1565), não é pecado. O desvio dos policiais que têm interesses em empresas de segurança seria desvirtuar as funções da polícia, segundo o coronel José Vicente da Silva Filho, que assessorou a Secretaria de Segurança de São Paulo no governo de Mário Covas até o ano passado.
“Todo mundo sabe que essas empresas usam carros e homens da polícia. É uma situação vexatória para quem está tentando colocar ordem na polícia”, diz Silva Filho.
José Boaventura, presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes, diz que o uso de carros e homens da polícia pelas empresas de segurança é uma prática disseminada pelo país.
“É um tipo de privatização da polícia. Todos pagam pelo serviço do policial, mas só alguns se beneficiam”, diz Boaventura.
O delegado Délcio Silmar Sampaio, um dos sócios da Security, que presta serviços para o Grupo Folha, confirma que o expediente é usado pelas empresas.
“Tem empresas que usam viaturas da polícia. Nós não fazemos isso”, conta.

JOW DIZ: A MEU VER É ÓTIMA A MUDANÇA, A CORREGEDORIA GERAL DA POLÍCIA CIVIL PRECISA DE AUTONOMIA CHEGA DE INGERÊNCIA 3

Enviado por JOW em 20/07/2009 às 15:30

BOA TARDE COLEGA GUERRA
SEGUE UMA ÓTIMA NOTÍCIA PARA POSTAGEM NO FLIT.
A MEU VER É ÓTIMA A MUDANÇA, A CORREGEDORIA GERAL DA POLÍCIA CIVIL PRECISA DE AUTONOMIA. CHEGA DE INGERÊNCIA NA NOSSA CORREGEDORIA. SE ANTES SÓ IA PRA CADEIA CARCEREIRO PRA JUSTIFICAR FUGAS, AGORA ATÉ TUBARÃO ESPECIAL PODERÁ SER IVESTIGADO. E SE A CORRÓ FIZER BEM A SUA PARTE, NÃO PRECISAREMOS DO CONTROLE EXTERNO DE NINGUÉM.
.
.
Secretário da Segurança Pública deve decretar que departamento seja ligado à sua pasta

O projeto do governo paulista que desvincula corregedoria da Polícia Civil da Delegacia-Geral divide opiniões na corporação. O secretário Estadual de Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, deve decretar ainda nesta semana que o departamento seja diretamente ligado à sua pasta. Com isso, pretende dar mais autonomia à diretora da corregedoria evitando possíveis ingerências de integrantes do conselho da Polícia Civil.

A decisão de Antonio Ferreira Pinto é polêmica, uma vez que a maior parte dos delegados se manifestaram contra a decisão. O delegado-geral Domingos Paula Neto sugeriu que o corregedor seja escolhido pelo governador, ou até mesmo o secretário e tenha um mandato de dois anos. Ele acredita que, com essa decisão, a jurisdição não sofreria interferências e o diretor teria estabilidade.

Tentando usar as denúncias de corrupção que envolveram a secretaria durante a gestão de Ronaldo Marzagão, os delegados tentam defender a própria tese. Nos bastidores, eles afirmam que ninguém sabe o que virá depois de Ferreira Pinto e dizem que a polícia ficaria sempre com as mãos atadas.

Em entrevista ao repórter Thiago Samora, o presidente da Associação dos Delegados, Sérgio Roque, fala sobre as duas correntes de pensamento. Ele destaca que a proposta do delegado-geral é a preferida da categoria. Já o ouvidor das polícias, Luiz Gonzaga Dantas, diz que o melhor seria uma corregedoria independente, mas não acredita nessa possibilidade por enquanto. Ele afirma que, neste momento, o pedido de Ferreira Pinto é o melhor para tornar a corregedoria mais isenta.

O projeto causou um grande tumulto no Conselho da Polícia Civil. Diretores, principalmente os mais antigos, tentaram fazer com que o secretário mudasse de idéia. A tentativa foi inútil, pois a proposta conta com o aval do governador do Estado, José Serra. O Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil também se posicionou favorável à decisão do governo paulista.

Clique aqui para baixar o áudio em MP3 da entrevista
http://www.adpesp.com.br/home.php

________________________________

Também acho Jow; se não foi a melhor forma de se buscar uma certa independência para todos os componentes da Corregedoria, já  é um grande passo.

Pois cansei de ouvir diretor de Deinter fazendo ameaças contra Delegados e Investigadores de corregedoria -auxiliar.  

TUCANALHAS E PETRALHAS UNIDOS JAMAIS SERÃO VENCIDOS PELAS POLÍCIAS… 2

Ministério da Justiça  lança plano nacional de saúde para profissionais da segurança
 
Publicado por Sindasp em 16/7/2009  
 
A sobrecarga física e emocional decorrente da atividade policial poderá ser amenizada com o Programa Nacional de Atenção à Saúde dos Servidores de Segurança Pública e Guardas Municipais, que será lançado nesta quinta-feira (16) pelo ministro da Justiça, Tarso Genro. O evento acontece às 11h, na Prefeitura do Rio de Janeiro. O objetivo é atuar na prevenção e no restabelecimento da saúde física, mental e social para reduzir os índices de adoecimento dos profissionais.

A forma de organização do trabalho nas instituições de segurança pública, a infra-estrutura e as pressões da sociedade por eficiência afetam a saúde, geram desgaste, insatisfação e provocam estresse e sofrimento psíquico. As conseqüências afetam diretamente a qualidade do serviço prestado ao cidadão.

Neste cenário, o Programa Nacional de Atenção à Saúde dos Profissionais de Segurança Pública pretende oferecer atendimento integral aos servidores. O MJ vai ajudar estados e municípios a ampliarem os programas de atenção à saúde e implementar Núcleos de Atenção Biopsicossocial nas instituições de segurança pública.

Uma das ações prevê que os servidores recebam acompanhamento preventivo desde o ingresso na profissão. Esse monitoramento permitirá que, ao se envolveram em situações de risco, o profissional seja encaminhado para atendimento imediatamente, evitando o agravamento da situação. Os servidores atendidos terão seu sigilo garantido por lei.

Encontro de gestores

Também nesta quinta-feira (16), gestores do Distrito Federal e de 13 estados (PA, PR, CE, AL, RS, PE, AC, MA, SP, PI, ES, MG, RJ) integrantes do Pronasci vão trocar experiências na área da saúde. Entre os principais pontos da pauta estão o conteúdo, a gestão e a institucionalização do novo programa para policiais elaborado pelo MJ. A reunião se estende até sexta-feira (17).

Também será criada uma Comissão de Saúde que auxiliará os estados a ampliar ou estruturar serviços preventivos de promoção de saúde que promovam a auto-estima e o desenvolvimento de capacidades pessoais e profissionais, além de criar oportunidades de lazer, esporte e cultura.

A Comissão será responsável, ainda, por verificar o andamento das atividades e articular o grupo de trabalho com as demais instituições estaduais de segurança pública, defesa social e entidades públicas e privadas.

Valorização profissional

O Pronasci articula políticas de segurança com ações sociais, prioriza a prevenção e busca atingir as causas que levam à violência, sem abrir mão das ações de repressão. São 94 ações que integram a União, os estados, municípios e diversos setores da sociedade. O público-alvo do programa são jovens de 15 a 24 anos à beira da criminalidade, presos e os que já cumpriram pena. Atualmente o Pronasci está presente em 96 municípios, 20 estados e no Distrito Federal.

O Programa de Saúde é mais uma ação do Pronasci para valorizar os profissionais de segurança. Eles já contam com o Bolsa Formação, que oferece auxílio de R$ 400 para profissionais que recebem até R$ 1.700 e participam dos cursos oferecidos pelo Ministério. Já o Plano Habitacional oferece condições especiais para a compra da casa própria em locais dignos.

O Pronasci articula políticas de segurança com ações sociais, prioriza a prevenção e busca atingir as causas que levam à violência, sem abrir mão das ações de repressão. São 94 ações que integram a União, os estados, municípios e diversos setores da sociedade. O público-alvo do programa são jovens de 15 a 24 anos à beira da criminalidade, presos e os que já cumpriram pena. Atualmente o Pronasci está presente em 96 municípios, 20 estados e no Distrito Federal.

O Programa de Saúde é mais uma ação do Pronasci para valorizar os profissionais de segurança. Eles já contam com o Bolsa Formação, que oferece auxílio de R$ 400 para profissionais que recebem até R$ 1.700 e participam dos cursos oferecidos pelo Ministério. Já o Plano Habitacional oferece condições especiais para a compra da casa própria em locais dignos.

Fonte: Ministério da Justiça

______________________________

Bolsa formação de R$ 400,00  para quem recebe até R$ 1.700,00 ( vencimento bruto é claro ). Houvesse vontade real de gastar com a formação policial,  o Governo Federal   custearia  tal bolsa para aqueles que recebem até R$ 4.000,00.

Ora, a grande maioria dos policiais recebem um pouco mais de R$ 1.700,00; não ultrapassando R$ 4.000,00 ( brutos ), depois de 30 anos de serviço.  Assim poucos receberão tal bolsa.

Enfim, tanto na esfera estadual, tanto na esfera federal, abundam demagogos.

SENHORES POLÍTICOS, nós apenas queremos que os senhores deixem de roubar o erário.

Sobraria dinheiro para todos os trabalhadores brasileiros!

FERREIRA PINTO LEMBROU ( AS POUCAS E TÍMIDAS ) AÇÕES DE SUCESSO NO ESTADO… MAS NADA DE FALAR NAS NECESSIDADES, CAPACITAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO POLICIAL 4

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – NOTÍCIAS

 

Conferência Estadual de Segurança Pública exalta políticas de sucesso e discute novos projetos

Sábado, 18 de Julho de 2009

Thiago Beato

Ferreira Pinto lembrou ações de sucesso no Estado
Após um intenso processo de mobilização e articulação deflagrado em todo o Estado de São Paulo desde o começo do ano, teve início, na última sexta-feira (17), a Conferência Estadual de Segurança Pública. O evento está sendo realizado no Centro de Convenções do Expo Center Norte, localizado na Vila Guilherme, zona norte da Capital. Desde o começo do ano, trabalhadores da área de segurança pública, sociedade civil e poder público discutiram democraticamente princípios e diretrizes para uma nova política de segurança pública.

O secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, destacou a pluralidade de opiniões no evento, promovendo novas idéias na área de segurança. “O debate amplo e aberto, com todos os setores da sociedade, não apenas permite que novas estratégias sejam construídas, mas também promove uma idéia que precisa ser valorizada, a de que a segurança pública é dever e obrigação de todos, e não somente dos órgãos policiais que lidam com a violência”, disse.

Em seu discurso, Ferreira Pinto ressaltou que as realizações feitas até agora não devem ser descartadas, e que é necessário uma valorização das ações já implementadas em São Paulo, que podem ser difundidas em outros estados: “Como exemplos de acertos, podemos indicar a Polícia Comunitária, que deixa o policial mais próximo ao cidadão; os Conselhos de Segurança (Consegs), que funcionam como fórum de debates e discussões; o Método Giraldi de tiro da Polícia Militar, que reduziu os índices de letalidade; o Infocrim (base de dados das polícias Militar e Civil), que há dez anos nos ajuda a mapear o crime, e com isso planeja a ação policial; o Registro Digital de Ocorrência (RDO) da Polícia Civil, que está sendo ampliado para outros municípios paulistas, além de investimentos em tecnologia e equipamentos avançados como laboratórios de DNA, que auxiliam a Polícia Técnico-Científica na identificação de vítimas de crimes e catástrofes; a Virada Social, que dá apoio às comunidades mais carentes, e ainda novos métodos e metas para identificação rápida da autoria de homicídios, com peritos, delegados e investigadores trabalhando juntos, na rua, durante as primeiras 48 horas após o crime, quando as provas são mais latentes”.

Também presente ao evento, o ministro da Justiça Tarso Genro destacou a iniciativa de reestruturação do paradigma da segurança pública: “Há um absoluto entrosamento das autoridades da cidade e do estado de São Paulo com o governo federal nesse projeto de mudança do paradigma da segurança pública em nosso país. Desde o início da implantação do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), a cidade de São Paulo, por meio de seu prefeito e das autoridades que respondem pelo setor, estiveram juntos conosco trabalhando esta concepção, estabelecendo uma relação de colaboração permanente”, lembrou o ministro.

Tarso Genro ainda ressaltou que existem determinados “centros geopolíticos no Brasil” que podem exercer uma influência positiva ou negativa em escala nacional. De acordo com o ministro da Justiça, São Paulo tem sido uma influência positiva, e a mudança de paradigmas é o caminho para a evolução da questão da segurança pública: “Nesta questão, é extremamente importante que essa mudança de paradigma ocorra, aqui, precisamente, não como uma ruptura, mas como a evolução de uma política institucional que se espalhe para o Brasil, como um exemplo a ser seguido pelos demais estados”.

Durante a etapa estadual, serão eleitos 83 representantes para a etapa nacional, que vai ocorrer em Brasília, de 27 a 30 de agosto. Ao todo, somados os eleitos nas etapas anteriores, o Estado de São Paulo vai enviar 166 representantes para Brasília. Aproximadamente 1.000 pessoas estão participando da etapa estadual, sendo 767 representantes escolhidos nas prévias regionais, e mais 34 representantes de instituições que tem direito a voto.

O comandante geral da Polícia Militar, coronel Álvaro Batista Camilo, ressaltou a necessidade de aproximação entre todos os setores envolvidos na segurança pública: “Na realidade, todos, não só em São Paulo, como no Brasil, deveriam estar ligados a esse tema de segurança pública, visto que é um dever do Estado e responsabilidade de todos”. O comandante ainda destacou que quanto maior a aproximação entre todos os segmentos envolvidos na segurança pública, melhor para um ambiente de qualidade e paz social. “Por isso, a Polícia Militar de São Paulo trabalha muito forte dentro de três princípios – forte gestão, respeito aos direitos fundamentais e Polícia Comunitária, envolvendo comunidade e segurança pública, o que com certeza trará bons resultados a curto prazo”, resumiu.

O superintendente da Polícia Técnico-Científica, Celso Perioli, também esteve presente na abertura do evento, e destacou a importância da união de esforços das autoridades de segurança para a construção e fortalecimento das políticas de segurança pública no Brasil: “O evento, reunindo todas as polícias que, quando se juntam, acabam sendo gestoras, é fundamental para a construção de uma nova era na questão da segurança pública”.

Outra autoridade que esteve presente no evento foi o diretor da Academia de Polícia Civil (Acadepol), Adilson José Vieira Pinto, que também ressaltou a democratização como o ponto forte da conferência. “O evento de hoje, os que o antecederam, e certamente aquele que vai se suceder em Brasília, agora no mês de agosto, certamente são a cristalização da democratização do tema segurança pública. Isso vem sendo materializado, porém, o ponto alto da efetivação da democratização do assunto é palpável nessa 1ª Conferência Nacional”, disse.

Etapas preparatórias

Com o objetivo de ampliar ainda mais a discussão proposta pelo Governo Federal, São Paulo realizou, em todo o Estado de São Paulo, etapas preparatórias para a Conferência Estadual de Segurança Pública. De maio a julho, aproximadamente 4.700 pessoas dos municípios de Bauru, Piracicaba, Santos, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Sorocaba, Jundiaí, Presidente Prudente, São José do Rio Preto e da Capital, nesta ordem, estiveram reunidas em etapas prévias, para discutir as necessidades específicas de cada região.

Todas as etapas foram coordenadas pela Comissão Organizadora Estadual (COE), que é composta por 35 representantes de instituições, organizações não-governamentais e poder público. Além das etapas preparatórias, várias conferências livres também foram realizadas em todo o Estado.

A etapa nacional

A 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública é um marco histórico na política nacional. Importantes decisões serão tomadas, de forma compartilhada, entre a sociedade civil, poder público e trabalhadores da área. Vale lembrar que a Conferência Nacional de Segurança Pública será realizada entre os dias 27 e 30 de agosto, em Brasília, onde cerca de dois mil representantes com poder de voto vão deliberar propostas.

Thiago Beato

_________________________________________

Eita!, esta notícia parece ser de um ” PIG” institucional…

É  tudo lindo e maravilhoso !