Prefeitos de São Paulo cobram mais segurança pública do governo do Estado 19

Enviado em 22/11/2011 as 20:20 – CUNHA

Reunidos na Assembleia Legislativa de São Paulo entre a segunda-feira, 21, e a terça-feira, 22, os prefeitos de São Paulo preparam uma carta com reivindicações ao governo do Estado. Uma das principais questões debatidas pela Marcha Paulista em Defesa dos Municípios é a segurança pública. Antes do evento, a prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera (PSD) e o prefeito de Várzea Paulista, Eduardo Pereira (PT), já haviam explicado que esta seria uma das principais pautas levantadas pelo movimento.

Na abertura do encontro, o prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida (PT), definiu a questão da segurança como “um tema que aflige todas as cidades. As cidades sofrem hoje com o problema da segurança, as cidades sofrem com a falta de efetivo da polícia, as cidades sofrem com a ausência de viaturas, sofrem por não ter bases da PM espalhadas principalmente nas regiões mais periféricas da cidade e isso acaba gerando uma situação de insegurança muito grande. Por outro lado, os municípios reclamam, com toda razão, que muita coisa do Estado quem tem que pagar é o município. É o aluguel de um equipamento do estado, é a cessão de uma viatura, conserto de uma viatura da polícia”, relatou. Os gastos de Guarulhos que, segundo ele, deveriam ser do Estado, chegam a R$ 6 milhões por ano. Almeida diz que com isso o município deixa de fazer coisas que seriam de sua competência.

O secretário de Desenvolvimento Metropolitano do Estado, Edson Aparecido (PSDB), defendeu a atuação do governo na segurança. “Quando assumimos o governo do Estado em 1994, o orçamento com segurança pública era em torno de R$ 2 bilhões. Hoje ultrapassa R$ 25 bilhões. Fizemos todo o processo de reformulação do sistema prisional. a unificação das polícias, o investimento que foi feito. É evidente que cada município acaba se organizando para ter uma ação nessa área”, afirmou. Ele defendeu que os municípios e o Estado façam parcerias para solucionar o problema.

Para o prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury (PSDB), não basta aumentar o efetivo da polícia nas ruas. “O problema da segurança é muito mais complexo que isso. Nós vamos colocar um policial na frente de cada casa e não vai resolver. Enquanto tiver produzindo criminalidade, a polícia na verdade ela é só um paliativo, atua na consequencia, não na causa. Sou a favor de reforçar, mas a questão da segurança é muito mais complexa. Quais são as causas da criminalidade? Cidades onde você tem um grande número de pobreza e de riqueza, é violência na certa. Você tem que equalizar. Na minha cidade, nós mudamos a lei de zoneamento, uma briga danada com o pessoal da construção civil. Não pode ter, como em São Paulo, bairros muito pobres muito distantes e as coisas boas acontecer só nos Jardins. Esse modelo de cidade não serve. Isso gera violência. Porque você tem desigualdade. Você precisa ter classe média em todos os lugares, precisa ter comércio, precisa equalizar a cidade. Construção das cidades é um grande fator de segurança pública”, ensina.

Fonte: Estadão

Um Comentário

  1. VOLTO AQUI MUITO FELIZ,POIS VENHO DIZENDO A AGUA A DE BATER NA BUNDA DE TODO MUNDO.E O INTERESSANTE ,É QUE QUANDO IMAGINAVAMOS QUE ESTAVAMOS AFUNDANDO ,NA MERDA,O QUE OCORRE QUE SOMOS SIM AQUELES QUE PODEM DIMINUIR OU MANTER SOBRE CONTROLE A VIOLENCIA QUE AI ESTÁ COM INVESTIGAÇAO DE VERDADE,COMBATE.MAS PARA ISSO É NECESSÁRIO ESTARMOS BEM REMUNERADO ,PARA SAIRMOS DE CASA TRANQUILO SEM PENSAR EM DIVIDAS,O MORANDO MAL,PREOCUPADOS COM NOSSA FAMILIA,AI SIM SAI DA FRENTE QUE ESTAREMOS VOLTANDO COM TUDO. CASO CONTRARIO FORAM OS PREFEITOS,DAQUI A POUCO SERA TODO SEGUIMENTO DA SOCIEDADE QUE CLAMARÁ POR SEGURANÇA.

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  2. Apenas alguns integrantes do PSDB acreditam que Polícia bem paga e bem equipada é um paliativo no combate á crminalidade. A falta de conhecimento desses políticos ou falta de competência mesmo é que faz a diferença, pra pior. Qualquer cidadão, até o leigo, são unânimes em afirmar que a Polícia tem que ganhar bons salários e ter bons equipamentos além de contingente adequado para combater a criminalidade, isso é o mínimo que o estado tem que propiciar á sociedade, mas alguns que se encontram no poder hoje, para se eximir de suas responsabilidades, ficam inventando desculpas como esse prefeito Eduardo Cury de São José dos Campos, ou mesmo por princípios como diz o Geraldo Alckimim, eles são contra a ideia que o Policial tem que ganhar bem e com boas condições de trabalho.
    Enquanto esses administradores do PSDB continuarem utilizando a segurança pública para fazer oposição ao Governo Federal, diminuindo a capacidade da Polícia Judiciária e fomentando a criminalidade, não há de se falar em problemas sociais como causa do aumento da criminalidade . Claro que o PSDB quer jogar a culpa em cima do PT, eles vão querer debitar na conta do governo federal, mas é vergonhosa essa estratégia, pois todos eleitores sabem que a segurança pública é de competência do governo estadual e isso é sempre muito bem lembrado nas campanhas eleitorais. Portanto, é mesquinha essas afirmações do prefeito de S.J.C, assim como é mesquinha as atitudes do Governador Geraldo Alckimim frente a pasta da segurança pública, pois ele não investe na Polícia Civil que é a polícia investigativa e que desbarata as quadrilhas e fatalmente leva os marginais para trás das grades, ele só investe na Polícia Militar, mas o que adianta isso se o serviço que o PM faz na rua termina na porta da Delegacia e ali não tem os Policiais Civis necessários para fazer o serviço de polícia judiciária? grande coisa o Alckimim faz fazendo essas propagandas que colocou mais de 6 mil novos PMs na rua, como se isso resolve o problema sendo que não colocou mais Policiais Civis nas Delegacias para dar continuidades no serviços que a PM fez lá atrás, pois a PM faz o trabalho inicial e depois não dá prosseguimento e então o trabalho da PM se torna em vão “enxuga gelo”. Portanto, enquanto os administradores do PSDB não abdicar essa demagogia política, e voltar a investir pesado em segurança pública, infelizmente, a população do estado de São Paulo continuará sob o domínio da criminalidade e nem me venha dizer que é mentira, pois todo mundo sabe que o PCC dita as regras em todas cidades paulista e a lei do silêncio fala mais alto. Esses Prefeitos que estão se movimentando para exigir segurança pública aqui no estado de SP, estão corretíssimos, eu digo que um pouco atrasado, mas, antes tarde do que nunca, ainda há tempo de corrigir, caso contrário isso aqui vai ficar pior que o Rio de Janeiro.

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  3. HOJE FOI PUBLICADO UMA LEVA DE DEMISSÕES NO DIÁRIO OFICIAL, ATÉ EX-DELEGADO DE POLÍCIA FOI BI-DEMITIDO:
    DESPACHOS DO GOVERNADOR,
    DE 22-11-2011
    No processo administrativo DGP-14101-2001-SSP,
    vols. I ao IV (CC-98101-2011), em que é interessado
    Paulo Sérgio Oppido Fleury: “À vista dos elementos de
    instrução constantes dos autos, destacando-se a representação
    do Secretário da Segurança Pública e o parecer
    845-2011 da AJG, julgo parcialmente procedente
    a acusação irrogada ao indiciado Paulo Sérgio Oppido
    Fleury, RG 6.900.074, ex-Delegado de Polícia, aplicando-
    lhe a pena de demissão, com fundamento no art. 74,
    II, da LC 207-79. Considerando, entretanto, a precedente
    demissão do ex-servidor, fica suspensa a execução da
    presente decisão, devendo-se proceder às anotações de
    estilo em seu assentamento individual, para salvaguarda
    de eventuais interesses da Administração.
    No processo administrativo DGP-812-2009, vols.
    I a IV (CC-39037-2010), em que é interessada Josely
    Campos da Silva Almeida Araujo: “À vista dos elementos
    de instrução constantes dos autos, destacando-se
    o pronunciamento do Secretário da Segurança Pública
    e o parecer 849-2011, da AJG, julgo parcialmente procedente
    a acusação irrogada à indiciada Josely Campos
    da Silva Almeida Araújo, RG 17.630.260, Delegada de
    Polícia, aplicando-lhe a pena de demissão, com fundamento
    no art. 74, II, da LC 207-70.”

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  4. SIC . . . O secretário de Desenvolvimento Metropolitano do Estado, Edson Aparecido (PSDB), defendeu a atuação do governo na segurança. “Quando assumimos o governo do Estado em 1994, o orçamento com segurança pública era em torno de R$ 2 bilhões. Hoje ultrapassa R$ 25 bilhões . . .

    ISTO PRÓVA O ABSOLUTO DESCONHECIMENTO DESTE DESGOVERNO COM O TEMA FUNDAMENTAL SEGURANÇA PÚBLICA . . 23 BILHÕES É POUCO E AINDA FOI MAL INVESTIDO . . . ISTO PRÓVA QUE A ÚNICA COISA QUE ESTE DESGOVERNO SABE É TER ÓDIO DA POLÍCIA QUE UM DIA DISTANTE FOI “””USADA ( O NOME FOI USADO) “””” PARA BATER NA CARA DELES /DOS QUE NÃO FUGIRAM./ . NOSSOS POLICIAIS E O ESTADO DE SÃO PAULO NÃO SÃO HERDEIROS DESTE EQUÍVOCO E USAM ISTO PARA MASCARAR A COMPLETA IGNORÂNCIA E INEFICIÊNCIA EM SEGURANÇA PÚBLICA, NÃO FOSSE OS ESFORÇOS OPERACIONAIS DE RUA E UM POUQUINHO DE CONVENIÊNCIA POLÍTICA A COISA JÁ ESTARIA SEM CONTROLE, O QUE EM BREVE É CERTO QUE ESTARÁ, À CONTINUAR ESTA FALÁCIA CICLICA, MUTANTE E PERMANENTE. .

    PREFEITOS PAULISTAS EXIJAM INVESTIMENTOS EFICAZES JÁ E AUTONOMIA PARA AS POLICIAS MUNICIPAIS, FAÇAM LEIS PARA ISTO . . . PQ O PROBLEMA AGORA TAMBÉM É DE VCS INFLEIZMENTE DIVIDIRAM A DESGRAÇA . . .É SÓ ISTO QUE OS PARASITAS SABEM FAZER . . .

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  5. Será que os Exmos Prefeitos pediram aumento de efetivo da Polícia Civil em caráter de emergência?

    AVISO AOS NAVEGANTES

    A Polícia Civil de São Paulo está caminhando a passos largos para o fim.

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  6. Sabe quando o governador do Pior Salário Do Brasil (psdb) (em letras minusculas mesmo,pois é o que é,) vai melhorar a POLÍCIA, NUNCA, pois o mestre deles,Mario Covas, (Alkimim,Serra, e a cambada de deputados deste p.s.d.b. aínda sentem o peso da borracha no lombo e o único meio de se vingarem é assim, pois se borram diante do confronto direto,os Puta Merda só servem de capacho para o governador, manda deitar eles deitam,manda rolar eles rolam,manda lamber eles lambem, ou tô mentindo….hein?

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  7. JÁ COMEÇARAM A PEDIR POLÍCIA PELO AMOR DE DE DEUS? VAI FICAR PIOR SE O GERALDIM NARIZ DE PINÓQUIO E SUA SECRETINADA NÃO PARAR DE PUTARIA E ABRIR CONCURSOS PARA POLÍCIA CIVIL. OS RICOS ESTÃO APAVORADOS, DESCOBRIRAM QUE SÃO A BOLA DA VEZ, SÃO ALVOS FÁCEIS DOS LADRÕES, BEM FEITO PARA ESSES FILHADASDAPUTAS QUE NÃO EXIGIRAM MELHORIAS PARA A POLÍCIA E FICARAM O TEMPO TODO ROUBANDO OS COFRES PÚBLICOS JUNTO COM O GOVERNO……TOMAR CANO NA CARA E VER OS FILHOS DEITADOS NO CHÃO COM A ESPOSA E HUMILHADOS OU MESMO SE DROGANDO, É A PURA REALIDADE NA VIDA DE ALGUNS POLÍTICOS, EMPRESÁRIOS E TODOS RICOS NO ESTADO DE SÃO PAULO. A MERDA ESTA FEITA, FOI O PSDB QUEM FEZ, COMEÇOU DESDE MÁRIO COVAS E FOI EXPANDIDO POR GERALDO ALCKIMIM E ZÉ SERRA, AGORA É MERDA PRA TODOS OS LADOS ATÉ O MORUMBI QUE ERA SINÔNIMO DE LOCAL SEGURO ESTA SENDO ROUBADO TODOS OS DIAS E OS MORADORES SENHORES FEUDAIS RICOS ESTÃO CAGANDO DE MEDO DE VOLTAR PARA AS MANSÕES. O PSDB DE SP ESTÁ NEM UM POUCO PREOCUPADO COM ISSO, PARA ELES, O QUE SOMA MESMO É VENDER O PATRIMÔNIOS PÚBLICOS E ESCONDER O DINHEIRO, QUEM SABE, ATÉ PRIVATIZAR A POLÍCIA LOGO LOGO , ISSO É A MERDA MARCA MAIOR DESSE DESGOVERNADO DE SP. O CRACK TOMOU CONTA DE TODAS CIDADES, TANTO A CAPITAL COMO O INTERIOR PAULISTA E AGORA QUEM MANDA SÃO OS TRAFICANTES, A LEI DO SILÊNCIO IMPERA, O PODER PÚBLICO ESTA DE QUATRO, INERTE, LETÁRGICO, INEFICAZ, CONIVENTE, OMISSO.

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  8. Tem ladrão até no ministerio da DEFESA (propria)
    Cinco militares e dois civis estão sendo investigados pelo desvio de materiais do almoxarifado do Ministério da Defesa. Dois servidores que exerciam cargos de confiança foram exonerados e os militares afastados. Os terceirizados que trabalhavam no setor, por precaução, foram devolvidos às suas respectivas empresas.

    O desfalque está estimado em R$ 4,5 milhões e corresponde ao desvio de pequenas coisas do estoque, como cartuchos de impressoras, copos e guardanapos. O resultado da sindicância, encerrado no final da semana passada, foi encaminhado ontem à Controladoria-Geral da União e à Procuradoria-Geral da República pelo ministro Celso Amorim, que comunicou o fato ao

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  9. Na verdade os prefeitos querem melhorar o lado deles, a gente que foda, por eles trabalharemos mais e continuaremos na mesma MERDA!!!!!!!!!!!

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  10. porque não tornar as policias municipais, como nos eua . cada prefeitura paga a sua policia. municipios de baixa renda se uniriam com vizinhos para arrecadar recursos.

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  11. SEJA BEM VINDO MADIA
    É SÓ NÃO INVENTAR QUE JÁ ESTA BOM . . . SÓ DESCE

    Réu no caso Carandiru assume a Rota
    Coronel Modesto Madia

    e outros 28 policiais são acusados de matar 76 presos no processo do massacre na Casa de Detenção, em 1992
    23 de novembro de 2011 | 0h 54
    Notícia
    Newsletter Marcelo Godoy e William Cardoso, de O Estado de S. Paulo

    SÃO PAULO – Réu no processo do massacre da Casa de Detenção de São Paulo, o tenente-coronel Salvador Modesto Madia foi nomeado ontem o novo comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). Madia não é qualquer réu no processo. Depois do coronel Ubiratan Guimarães – absolvido da acusação de ser responsável por 102 das 111 mortes -, Madia e outros 28 policiais são acusados de matar 76 presos no Pavilhão 9 do presídio, que ficava no Carandiru, zona norte de São Paulo.

    O massacre de 111 presos aconteceu no dia 2 de outubro de 1992 e é considerado um divisor de águas dentro da PM. Na época, uma briga entre detentos do pavilhão provocou uma rebelião. A Tropa de Choque foi chamada para abafar a revolta e retomar o controle. De acordo com a denúncia, os 80 policiais invadiram o pavilhão e mataram os presos – nenhum oficial morreu. Depois do massacre, dezenas de PMs foram afastados da Rota, o então secretário da Segurança Pública, Pedro Franco de Campos, pediu demissão e a PM criou programas de controle da violência letal.

    O anúncio de Madia para assumir a Rota foi feito ontem pelo comando da Polícia Militar e pela Secretaria da Segurança Pública. É uma aposta por ele ser um integrante da corporação respeitado pela tropa.

    A escolha recebeu críticas de entidades de defesa dos direitos humanos. “Alguém que participou do massacre do Carandiru não pode receber nem promoção, quanto mais chegar a um cargo tão sensível quanto o comando da Rota”, afirmou o presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), Ivan Seixas.

    Em nota divulgada ontem, o coronel prometeu combater “o crime com inteligência” e disse estar orgulhoso. Ele substituirá o tenente-coronel Paulo Adriano Telhada, que se aposentou na semana passada. Madia, segundo a denúncia do Ministério Público Estadual, era o quarto homem na linha de comando da tropa que retomou o 2.º andar do Pavilhão 9. Sob o comando do então capitão Valter Alves Mendonça, a tropa que ali atuou matou 76 dos 111 presos. Em média, cada um deles recebeu 4,5 tiros – a maioria na cabeça e no tórax. Muitos dos detentos foram atingidos nas costas. Os PMs alegam legítima defesa.

    O nome do novo comandante da Rota está na folha 32 da denúncia. A 2.ª Vara do Júri de São Paulo decidiu mandar Madia e os demais réus a julgamento pelas mortes – até agora, só o coronel Ubiratan foi julgado – e pelo espancamento de presos depois de controlado o motim. Os réus recorreram da decisão e aguardam decisão do Tribunal de Justiça para saber se vão ou não a júri.

    Confronto. Madia já havia trabalhado de 1986 a 1988 e de 1991 a 1993 na Rota e era o chefe operacional do Comando de Policiamento de Choque (BPChoq). Desde 2009, a Rota se transformou em um dos principais instrumentos de combate ao crime organizado no Estado. Madia negou que seu grupo tenha assassinado 76 pessoas, disse que tudo o que tinha para falar está relatado nos autos e que tem “total tranquilidade quanto ao que ocorreu”. Ele nega as execuções. “Foi confronto. Tenho certeza, tanto que deponho assim”, disse. Ele não vê problema em ser um dos acusados pelo massacre e assumir a Rota. “São atos inerentes à função do PM.”

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  12. Priorizando a Polícia Civil para fazer papel, acabando com chefias… o que se pode esperar quando se acaba com a investigação de crimes e só deixa funcionário fazendo papel para a população?

    Aumento da criminalidade e impunidade. Simples.

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  13. ATÉ QUE ENFIM A ÁGUA ESTA BATENDO NA BUNDA NÉ? BEM FEITO!!! NÃO PRECISAM DE POLÍCIA? CORRAM ATRÁS DO PREJU AGORA!!!

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  14. Por que não se contrata Oficiais Administrativos para fazer atendimento para a população? restringiria o acesso deles aos bancos de dados e eles fariam BO’s simples (Del. Eletronica, roubo, ameaça, injúria, difamação, etc…)

    O Delegado determinaria a natureza e ele faria o resto. Deixaria um Escrivão no QAP para BO’s mais complicados, que exijam acesso restrito aos bancos de dados.

    Liberaria inúmeros Agentes para a Investigação!

    Equipes seriam formadas e uma delas ficaria no DP, alternadamente. As demais estariam na rua esclarecendo crimes que foram formalizados (denunciados) no papel e no disque denúncia. No dia da equipe ficar no DP, ela ficaria no apoio do plantão, elaboraria relatórios, eventualmente levaria presos e demais necessidades. É para isso que a Polícia Judiciária serve, Investigar!, e o que menos está fazendo!

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  15. Boa Noite!

    Senhoras e Senhores.

    Ainda espero que acendam as luzes da ribalta e estas mentes superdotadas após ficarem totalmente iluminadas possam definitivamente ver com os próprios olhos a tremenda porcaria que estão fazendo com o nosso Estado.

    Caronte.

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  16. Quarta-feira, 23 de novembro de 2011

    O escândalo das “indicações parlamentares” e o engavetamento das investigações pelo governo Alckmin

    (do Transparência SP)

    A reportagem abaixo postada é uma síntese perfeita de todo o caso do escândalo das “indicações/emendas parlamentares” na Assembléia Legislativa de SP e o esforço bem sucedido do governo paulista em impedir as apurações.
    Nota-se também a pouca disposição da grande imprensa em fazer levantamento minuncioso nos contratos e apresentar os desvios do dinheiro público, bem como as implicações políticas na base governista.

    Lama começa a aparecer

    O desmando do governo tucano na Assembleia Legislativa de São Paulo é posto em xeque

    (da Revista do Brasil, por Raoni Scandiuzzi)
    A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) tem 94 deputados, 3.000 funcionários e orçamento anual de R$ 660 milhões. Desfruta da conveniência da imprensa comercial – que costuma se indignar com denúncias de Brasília e blindar o governo paulista. A maioria dos parlamentares submete-se em silêncio ao comando do Palácio dos Bandeirantes, onde, desde 1995, a morada do chefe do Executivo é também um ninho tucano. Em troca de investimentos e apoios aos seus interesses eleitorais, deputados da base aliada mantêm o governador do estado livre de qualquer dor de cabeça.
    A responsabilidade da Alesp não é pequena. Lá se discute e aprova o Orçamento do estado – R$ 140 bilhões em 2011 – e se deve fiscalizar sua correta aplicação. É onde são tratadas leis importantes para a sociedade, desde uma que poderia proibir a venda de porcarias de alto teor calórico em cantinas de escolas públicas até outras que autorizaram o governo a vender o patrimônio estratégico – como do setor elétrico, do Banespa e da Nossa Caixa, a concessão de estradas e ferrovias. É lá também que a transparência da gestão pública deveria ser garantida, porém é onde o governo sabe que denúncias e pedidos de instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) serão varridos para baixo do tapete.
    O domínio do Executivo na Casa combina as indicações a cargos públicos, o compartilhamento do poder regional e a administração da liberação de recursos provenientes das emendas parlamentares ao Orçamento do estado. A maioria governista, por sua vez, joga o jogo quase sempre sem ser incomodada pela imprensa, de modo que a agenda da Alesp pouco repercute na opinião pública. Quantas vezes você leu, ouviu ou viu notícias de que os deputados paulistas investigaram uma suspeita de superfaturamento em contratos do Metrô ou de abusos da Polícia Militar – seja na forma violenta como age na USP, seja como persegue pobres na periferia ou reprime movimentos sociais?
    Falhas no gerenciamento dos partidos da base, porém, levaram alguns parlamentares do PTB – aliado dos tucanos no plano estadual desde sempre – a se incomodar com o governo Geraldo Alckmin. Em consequência do desprestígio e da redução de recursos repassados à Secretaria do Esporte, comandada pelos petebistas, o maior cacique do partido, Campos Machado (PTB), vinha em uma intensa investida contra o governo, cobrando constantemente mais atenção às questões levantadas pelo partido.

    Balaio de repasses
    Essas faíscas no relacionamento causaram descontentamento, até que o deputado Roque Barbiere (PTB), em seu sexto mandato, aborreceu-se e chutou o balde. Disse ter ficado “de saco cheio” com tantas irregularidades permeando o submundo da Alesp e, em uma entrevista ao site do jornal Folha da Região, de Araçatuba, em meados de setembro, criticou o funcionamento do sistema de emendas parlamentares. Afirmou que de 25% a 30% dos deputados “vendem” a cota de emendas a que têm direito todos os anos em troca de abocanhar parte dos recursos liberados. E assegurou, sem revelar nomes, que o governo Alckmin foi alertado sobre o fato.
    O secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, deputado licenciado Bruno Covas, confirmou a existência do esquema em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, na qual chegou a citar o caso de um prefeito que ofereceu 10% de uma emenda no valor de R$ 50 mil, que garantiu não ter aceitado. Semanas depois, Covas foi convidado a dar explicações sobre o caso ao Conselho de Ética da Alesp. Mas não apareceu. Apenas enviou carta em que afirma que seu relato ao jornal seria uma situação hipotética e didática, usada em palestras, encontros e conversas “para afastar qualquer tentativa de abordagem inadequada”. No Ministério Público do Estado, o promotor Carlos Cardoso decidiu abrir inquérito para apurar o escândalo. Para ele, não pareceu ser apenas um exemplo didático.
    No dia em que Bruno Covas deveria ter comparecido ao Conselho de Ética, um levantamento divulgado em seu site indicava que, somente em 2010, ano eleitoral, seu gabinete havia conseguido o repasse de R$ 9,5 milhões em emendas solicitadas para diversos municípios paulistas. O valor excede em quase cinco vezes o limite permitido a cada parlamentar – R$ 2 milhões anuais. Covas, o deputado estadual mais votado em outubro, com 239.150 votos, foi também o relator do Orçamento geral do estado para 2011. Procurado, não falou com a reportagem. Desde a entrevista, não traz explicações sobre o assunto. Por meio de sua assessoria, justificou que o levantamento trouxe emendas de anos anteriores, pagas somente em 2010, e outras obras eram pedidos do governo, e não dele. E que deseja evitar o uso político do episódio.
    Em 12 de outubro, o governo se responsabilizou por divulgar todos os recursos oriundos de emendas no site da Secretaria da Fazenda. A relação foi publicada em 4 de novembro. Nela, o presidente da Alesp, deputado Barros Munhoz (PSDB), aparece como campeão de indicações, respondendo pelo empenho de R$ 5,6 milhões somente no ano passado. Segundo o mesmo documento, Bruno Covas tem R$ 2,2 milhões em emendas. No entanto, um breve cruzamento de dados basta para demonstrar que essa lista oficial não é confiável. O próprio site do deputado licenciado informara um montante quase cinco vezes maior. Outro exemplo: tanto sua página eletrônica como a da Prefeitura de Sales divulgam uma emenda no valor de R$ 100 mil para a construção da Praça Floriano Tarsitano na cidade. Na relação distribuída pelo governo o recurso nem aparece.
    O deputado Major Olímpio (PDT) também atesta falhas no documento oficial. Em 2009, ele propôs uma emenda no valor de R$ 210 mil para a compra de equipamentos para a Santa Casa de Presidente Venceslau. Na última hora, o recurso foi vetado, devolvido ao Tesouro estadual e mais tarde apropriado por indicação do deputado Mauro Bragato (PSDB), destinando a verba para a mesma unidade de saúde, agora a pretexto de pagamento do 13º salário dos funcionários. Na relação do governo, porém, o recurso ainda aparece como aquele indicado por Olímpio.

    Emendas e indicações
    Para explicar os exageros cometidos através das conhecidas emendas, o governo do estado utilizou outra terminologia para classificar a verba. O secretário da Casa Civil, Sidney Beraldo, assegurou que “emenda parlamentar não existe em São Paulo, até agora é indicação”. Ele se mostrou confiante no rigor do estado em não permitir que o limite seja extrapolado. “Essas liberações são feitas com o maior critério, às vezes dá a impressão de que o estado não tem controle de nada, a sociedade não controla. Controla, sim”, defendeu o secretário.
    Beraldo foi desmentido alguns dias depois pelo líder do governo tucano na Assembleia e colega de partido, deputado Samuel Moreira (PSDB): “Não tinha diferenciação entre emendas e indicações, na verdade realmente se misturavam dentro do governo, porque não eram separadas antecipadamente no Orçamento”, contou. E afirmou, ainda, que o limite nunca deteve os deputados. “As indicações eram feitas lá no governo, às vezes se misturam porque o deputado, no decorrer do mandato, acaba fazendo outras indicações.”
    Para o líder do PT na Assembleia Legislativa, Enio Tatto, a falta de organização do governo tem motivo. “É ‘bom’ ser desorganizado nesses momentos. Essa confusão de indicação e de emenda, que no fundo são a mesma coisa, é uma mercadoria de barganha para a hora de negociar projetos e evitar fiscalizações”, descreveu o líder do PT.
    Até o início das denúncias, todas as emendas ou indicações de parlamentares eram mantidas em sigilo pelo estado. Após o escândalo, o governo se comprometeu, no dia 12 de outubro, a dar publicidade a todos os recursos empenhados desde 2007. Quase um mês depois a relação foi divulgada, mas traz irregularidades e esconde fatos. A oposição acredita que a demora na divulgação foi para que o governo tivesse tempo de omitir dados para diminuir a exposição de aliados.

    ‘Siamo tutti buona genti’
    O esquema de venda de emendas ativou o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa paulista, que passou a se reunir em setembro em torno do escândalo. O assunto, porém, foi sufocado pelos integrantes da base aliada de Alckmin. Dos 18 requerimentos apresentados pelos deputados da oposição, somente três foram aprovados, 11 foram rejeitados e outros quatro nem chegaram a ser votados, graças à manobra do petebista Campos Machado para encerrar precocemente os trabalhos do conselho, no dia 27 de outubro.
    Campos Machado protagonizou a operação abafa chefiada por Alckmin, corroborada pelo presidente do conselho, Hélio Nishimoto (PSDB), e executada pelos demais governistas no órgão. Machado propôs que fossem encerradas quaisquer investigações pela Assembleia – inclusive a possível instalação de uma CPI para aprofundar a apuração – e que fosse encaminhado um relatório final ao Ministério Público, para que este conduzisse eventual investigação.
    O tal relatório, apresentado sete dias depois, não continha informação relevante, pois não houve nenhuma apuração por parte do Conselho de Ética, que não contou sequer com a presença dos convidados a colaborar com o processo. Para o deputado João Paulo Rillo (PT), suplente no conselho, o documento apresentado pelo relator, José Bittencourt (PSD), “sai do nada e caminha cinicamente a lugar nenhum”. Rillo acusou a base de Alckmin de transformar qualquer possibilidade de apuração em pizza. “Para mim e para a população, o resumo do Conselho de Ética seria a seguinte frase, que vou proferir em italiano: siamo tutti buona genti, siamo tutti ladrone. É a dor que cada um tem de ter, pois é como se comporta nesta casa.”
    O deputado Luiz Claudio Marcolino (PT), um dos dois membros da oposição a integrar o Conselho de Ética – completado por outros sete situacionistas –, afirmou que o encerramento precoce dos trabalhos agrava um quadro de falta de transparência. “Se tivesse compromisso com a transparência, o governador Alckmin teria liberado seus secretários para comparecer ao conselho e disponibilizado as informações requeridas para os esclarecimentos.” Marcolino ressaltou que uma CPI permitiria apurar melhor e encaminhar mais informações ao Ministério Público. “Não podemos aceitar que o conselho não cumpra com uma de suas funções, que é dar satisfação à sociedade, uma vez que a denúncia atinge todos os deputados.”
    Momentos antes de a base de Alckmin sepultar o assunto, afirmações do deputado Major Olímpio mantiveram a lama em evidência e acrescentaram capítulos ao escândalo. O pedetista mencionou seu colega de bancada Rogério Nogueira como um beneficiário do sistema de emendas. E apontou, ainda, uma personagem, presidente do Centro Cultural Educacional Santa Tereza, do bairro paulistano de Campo Grande, que poderia testemunhar vários casos de assédio por parte de parlamentares, com a oferta de recursos para sua ONG, na forma de emendas, em troca de comissões (leia quadro na página 12).
    No mesmo dia em que o conselho encerrou os trabalhos, cerca de 500 manifestantes foram à Assembleia para pressionar os parlamentares a dar continuidade à investigação. A oposição concentra esforços para alcançar as 32 assinaturas necessárias para instalar uma CPI para investigar o escândalo – até o fechamento desta edição, faltavam duas. “A CPI terá poder de convocar, apurar, detalhar e colocar às claras todas as denúncias”, disse o deputado petista Carlos Grana. Entretanto, o tucano Barros Munhoz não pensa em São Paulo como seus colegas tucanos no Congresso Nacional, sempre ávidos por uma comissão: “Em CPI, no Brasil, mais ninguém acredita. É conversa mole, para enganar”, desdenhou o presidente a Assembleia Legislativa do maior estado da Federação.

    Líder comunitária tucana descreve o esquema
    A líder comunitária Tereza Barbosa, de 59 anos, coordena uma instituição que atende crianças no bairro Campo Grande, na zona sul da capital. Ela confirmou a denúncia do deputado Major Olímpio à reportagem e detalhou o esquema. “Entrei em vários gabinetes e eles diziam assim: ‘Olha, eu dou o dinheiro para a senhora, mas a senhora me devolve a metade, para uma entidade minha, que não tem documentação’”.
    Sem revelar nomes, ela ainda descreveu outra conversa. “Um prefeito me contou uma vez que eles dão a verba para a prefeitura, mas quem contrata as empresas para fazer a obra é o próprio deputado, e a construtora passa os 40% para ele. Por isso que a gente vê toda hora essas obras malfeitas. Uma vez fui reclamar com uma construtora da Cidade Ademar e o dono me falou: ‘Senhora, a gente não pode fazer nada com material de primeira, porque a gente precisa devolver o dinheiro que chega pra gente’.”
    Dona Terezinha não revela nomes por medo de sofrer represálias. Mas dá pistas. “Existe esquema em vários partidos, quase todos ali, do partido do Alckmin e de aliados, PSDB, PTB, PDT. Eu não cheguei a ir no PT, porque sou uma pessoa que foi sempre apaixonada pelo PSDB”, disse. Por experiência própria, afirma que Roque Barbiere falou a verdade. “Ele não mentiu, não. Só acho que a porcentagem é maior do que ele disse. Eu colocaria que uns 40% a 45% dos deputados vendem emenda.”
    A líder comunitária confirmou que iria ao Conselho de Ética caso fosse convidada. Como a apuração por meio do conselho já estava sepultada, o promotor Carlos Cardoso quer ouvi-la. “Vou ouvir a dona Terezinha com toda a discrição possível, deixá-la muito à vontade para o que eventualmente tenha de concreto para relatar, e a partir desse relato vou verificar o que podemos fazer”, observou. Sobre o temor dela de identificar nomes, Cardoso contou que trabalhou durante sete anos no programa de proteção a testemunhas e vítimas ameaçadas e assegurou que saberá como lidar com o caso.
    “Deus vai fazer aparecer os culpados, e isso vai servir de exemplo para os 50% que não são culpados. Eu estou entregando tudo isso para Deus”, disse Terezinha.

    Quarta-feira, 23 de novembro de 2011

    Tucano teve R$ 4,6 mi de emendas fora do mandato.

    Mesmo estando licenciado durante quase três anos e meio dos quatro em que deteve mandato de deputado estadual na última legislatura, o atual secretário-chefe da Casa Civil de São Paulo, Sidney Beraldo (PSDB), conseguiu liberar R$ 4,6 milhões em emendas parlamentares entre 2007 e 2010. A informação consta da lista de indicações dos deputados divulgada pelo governo paulista há duas semanas.
    De janeiro de 2007 a abril do ano passado, Beraldo tirou licença do cargo de deputado para ocupar o posto de secretário de Gestão Pública no governo José Serra (PSDB). De lá, foi coordenar a campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) ao Palácio dos Bandeirantes e, depois, a transição de governo até o fim de 2010.
    Até as denúncias de venda de emendas feitas pelo deputado Roque Barbiere (PTB), as emendas eram secretas: nenhum documento público informava os padrinhos e todos os acordos relativos às indicações eram extraoficiais. Só após a publicação da lista é que o governo fez vir a público que deputados licenciados também podiam elaborar indicações, inclusive quando ocupantes de cargos no governo.
    Apesar de estar fora da Assembleia, o secretário conseguiu intermediar 63 convênios do governo com prefeituras do interior ou entidades. Apenas quatro das emendas têm valor superior a R$ 150 mil, limite para que as licitações possam ser feitas por uma simples carta-convite. Coube a Beraldo, na condição de secretário da Casa Civil, coordenar a publicação das emendas feitas entre 2007 e 2011.
    Outro lado – A Casa Civil, afirmou, em nota, que “no período citado, Sidney Beraldo, embora licenciado para ocupar a pasta de Gestão Pública até abril de 2010, era deputado estadual eleito em seu 4.º mandato”. Segundo a pasta, “as indicações, que não devem ser confundidas com emendas parlamentares, foram apresentadas em função de solicitações feitas por municípios que (Beraldo) representava”.
    A Casa Civil sustentou, ainda, que “agentes públicos e não públicos podem apresentar suas sugestões ao governo para aplicação de recursos públicos”, mas não soube responder se Beraldo tinha ciência de que cada deputado só poderia indicar R$ 2 milhões em emendas. O governo de São Paulo não respondeu se achava correto pagar emendas a um deputado licenciado que ocupava um cargo no governo. (Colaborou Daniel Bramatti).

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  17. 23/11/2011 – 14h00
    SP cortou quase um terço dos gastos com segurança em 2010, diz ONG
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    MARIANA DESIDÉRIO
    DE SÃO PAULO

    Com um corte de R$ 2,7 bilhões, o Estado de São Paulo diminuiu em 27% seus gastos com segurança pública de 2009 para 2010. Foi o Estado que mais reduziu as despesas com segurança. As informações são da ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que apresentou os dados de seu relatório anual nesta quarta-feira.

    São Paulo rebate dados de ONG sobre gastos com segurança

    Além dos gastos com segurança pública, foram compiladas informações como taxa de homicídios, ocorrências criminais, efetivos policiais e presos provisórios no país.

    A Secretaria de Segurança Pública do Estado nega que tenha havido queda e diz que os dados da ONG estão errados. Segundo a assessoria de imprensa da secretaria, o Estado gastou cerca de R$ 10,8 bilhões em segurança em 2010, e não R$ 7,3 bilhões, como diz a entidade. A ONG afirma que os dados foram repassados pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda.

    Apesar da queda nos gastos, os dados do Fórum apontam que, no mesmo período, São Paulo teve queda de 5,65% na taxa de crimes violentos letais intencionais –que abrangem homicídio doloso, latrocínio e lesão corporal seguida de morte.

    O segundo Estado que mais reduziu os gastos com segurança, segundo a ONG, foi o Rio Grande do Norte (queda de 8%). Diferente de São Paulo, o Estado teve aumento de 34% nos crimes violentos letais intencionais. Também tiveram queda nos gastos com segurança Amapá (-2,42%), Santa Catarina (-2,05%) e Mato Grosso do Sul (-1,14%).

    AUMENTO

    O Estado que mais aumentou seus gastos com segurança pública, entre 2009 e 2010, foi Sergipe, que elevou as despesas em 48%. O Estado teve aumento de 30,11% nos crimes violentos, segundo a ONG.

    Os gastos do Distrito Federal subiram 32%, e de Tocantins, 25%. A União também teve aumento significativo nas despesas com segurança pública, com 33%, e atingiu R$ 9,7 bilhões de gastos com o setor em 2010.

    O relatório também mostra que, proporcionalmente, Minas Gerais e Alagoas são os Estados que mais gastam com segurança –o setor respondeu por 13,4% dos gastos totais destes Estados em 2010. Distrito Federal, Piauí e São Paulo são os que menos gastam –2,3%, 5,2% e 5,5% dos gastos totais respectivamente.

    DADOS MENOS CONFIÁVEIS

    Alguns Estados têm baixa cobertura de dados sobre violência e por isso suas informações são menos confiáveis. Estão neste grupo Rio Grande do Norte, Amapá, Santa Catarina, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Roraima –Santa Catarina, por exemplo, apresentou apenas 31,7% dos dados.

    Além disso, a ONG destaca que muitos Estados, mesmo que apresentem as informações, têm dados pouco confiáveis. Por isso, as informações criminais foram separadas em três grupos, segundo a confiabilidade.

    No grupo 1, mais confiável, estão: Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

    No grupo 2, de confiabilidade média, estão Alagoas e Pernambuco. E no grupo 3, menos confiável, estão: Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.

    As estatísticas do relatório foram obtidas a partir do levantamento e cruzamento de dados coletados em órgãos como a Secretaria Nacional de Segurança Pública, Secretarias de Segurança dos Estados, SUS (Sistema Único de Saúde), entre outros.

    Gastos com Segurança Pública
    UF 2009 2010 Variação (%)
    Sergipe 475.423.754,64 705.346.013,34 48,36
    Distrito Federal 214.460.778,12 283.451.453,68 32,17
    Tocantins 339.417.325,64 425.457.355,16 25,35
    Rio Grande do Sul 2.194.108.378,75 2.625.354.406,68 19,65
    Pernambuco 1.366.551.692,98 1.594.131.173,86 16,65
    Paraná 1.201.863.636,73 1.399.063.475,49 16,41
    Maranhão 678.851.059,57 784.936.224,92 15,63
    Roraima 126.959.188,15 146.594.720,22 15,47
    Rondônia 566.115.588,61 634.200.262,45 12,03
    Piauí 264.975.406,90 292.002.220,20 10,2
    Amazonas 634.424.611,26 697.917.979,80 10,01
    Espírito Santo 699.767.868,66 768.751.861,48 9,86
    Pará 941.012.735,94 1.031.278.009,78 9,59
    Ceará 887.921.249,87 957.917.628,53 7,88
    Goiás 1.089.427.477,95 1.174.130.154,21 7,77
    Mato Grosso 857.495.404,81 915.993.100,82 6,82
    Rio de Janeiro 3.710.870.803,04 3.914.563.860,11 5,49
    Minas Gerais 5.619.757.915,36 5.910.294.064,20 5,17
    Alagoas 718.569.877,80 744.119.416,11 3,56
    Paraíba 562.554.659,07 576.647.165,11 2,51
    Bahia 1.953.116.459,91 1.962.468.345,87 0,48
    Acre 278.382.734,83 279.385.016,85 0,36
    Mato Grosso do Sul 644.870.906,20 637.523.717,75 -1,14
    Santa Catarina 1.380.671.230,68 1.352.343.569,14 -2,05
    Amapá 250.515.510,01 244.464.872,90 -2,42
    Rio Grande do Norte 566.275.098,61 521.111.782,56 -7,98
    São Paulo 10.117.372.430,07 7.323.458.381,45 -27,62
    União 7.286.639.000,00 9.728.282.480,80 33,51
    Total 45.628.372.784,16 47.631.188.713,47 4,39

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  18. SR. PREFEITOS, ALCAÍDES E OUTROS CABOS ELEITORAIS DOS demotucanos, SUGIRO QUE AUMENTEM SUAS GUARDAS MUNICIPAIS, MUDEM A CONSTITUIÇÃO E SE VIREM VOÇÊS MESMOS, POIS O tucanato NÃO TÁ NEM AÍ PARA NINGUEM QUE NÃO DÊ “LUCRO”, JÁ QUE VOTO VOÇÊS MESMOS ARRUMAM PARA ELE.
    NUMA CERTA CIDADE DO INTERIOR(JARDINOPÓLIS) A POPULAÇÃO, O PREFEITO, OS VEREADORES, O PADRE E ATÉ O PINGUNÇO LOCAL SE “REVOLTARAM” COM O GOVERNO(?) ESTDUAL, POIS SERÁ CONSTRUÍDO UM SEMI-ABERTO POR AQUELAS PARAGENS, QUE ALIÁS NÃO TEM POLICIAIS CIVIS E MILITARES QUE DÊEM CONTA DO SERVIÇO ATUAL. POIS BEM QUE O GOVERNO(?) CONFIRMOU O TAL PRESÍDIO E MESMO ASSIM OS ELEITORES NÃO DERAM MAIS DE 60%(SESSENTA POR CENTO) DOS VOTOS PARA OS demotucanos. ENTÃO, PERGUNTO: TEM OU NÃO TEM QUE SE FUDER ESSA CAIPIRADA? BALA NELES!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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