O POVO DE HORTOLÂNDIA QUER SABER: Antonio Eribelto Piva Júnior e José Eduardo Cury foram condenados por cobrarem propina de uma empresa de guincho de Hortolândia entre 1992 e 1995….Cury foi vereador filiado ao PSDB 12

SP: 3 delegados são condenados por cobrança de propina 09 de março de 2012 14h37 atualizado às 15h26 

Rose Mary de Souza

Direto de Campinas

Três delegados da região de Campinas foram condenados nesta quinta-feira por cobrança de vantagens indevidas quando exerciam seus cargos nas cidades de Hortolândia e Campinas, no interior de São Paulo. Antonio Eribelto Piva Júnior e José Eduardo Cury foram denunciados por cobrarem propina de uma empresa de guincho de Hortolândia entre 1992 e 1995. Alexandre Gomes Nogueira era acusado de cobrar dinheiro para seguir com uma investigação.

Conforme a decisão judicial, Piva Júnior foi condenado a sete anos e meio em regime fechado, e Cury, a cinco anos em regime fechado. Já Nogueira pegou pena de quatro anos em regime aberto. As condenações são em primeira instância e cabe recurso.

Segundo o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Campinas, Piva Júnior e Cury eram acusados de cobrar uma porcentagem da empresa que fazia o serviço de guincho em Hortolândia. Na época, eles atuavam como delegados da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) na cidade. O repasse era pago semanalmente e dividido entre os dois policiais.

Na outra condenação, Nogueira foi acusado de pedir dinheiro para investigar um furto em um estabelecimento comercial. Ele foi flagrado quando recebia parte do pagamento da vítima.

 A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que os delegados respondiam processos administrativos e que outras medidas serão adotadas após a conclusão destes processos.

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Justiça condena três delegados da Região Metropolitana de Campinas

Três delegados, sendo dois de Campinas e um de Hortolândia, foram condenados pela Justiça por tirar vantagens dos cargos que exerciam. José Eduardo Cury e Antonio Eribelto Piva Júnior vão cumprir a pena em regime fechado, enquanto Alexandre Gomes Nogueira foi condenado a regime aberto.Os dois primeiros foram investigados pelo Gaeco (Grupo de Operação Especial Contra o Crime Organizado) porque, entre os anos de 1992 e 1995, exigiam 35% sobre os valores arrecadados com o serviço de guincho em Hortolândia. Júnior era o delegado titular, na época, enquanto Cury tinha o cargo de investigador.De acordo com os promotores do Gaeco, os 35% eram pagos toda semana pelo do dono do pátio. Ainda no primeiro ano, os condenados pediram pagamento de R$ 30 mil de uma vez, e em 1993, outro pagamento ainda maior, de R$ 100 mil. Os delegados diziam que esse pagamento era parte do esquema.Com a condenação, Piva Júnior deve ficar na cadeia por sete anos e seis meses. Ele está afastado do cargo desde o ano passado, quando foi acusado de pedir dinheiro aos camelôs no Centro de Campinas para amenizar na fiscalização.Além disso, seu nome foi citado no escândalo da Sanasa, que culimou com a cassação dos prefeitos Hélio de Oliveira Santos (PDT) e Demétrio Vilagra (PT). Já Cury foi condenado a cinco anos, também em regime fechado.

MAIS UM

Alexandre Gomes Nogueira foi condenado a quatro anos em regime aberto porque, em 2009, quando era o delegado titular do 9º DP (Distrito Policial) de Campinas, pediu a uma vítima R$ 6 mil para investigar um roubo a um estabelecimento comercial. Ele chegou a ser preso em flagrante com o dinheiro nas mãos, mas recorria em liberdade.

OUTRO LADO

O delegado José Eduardo Cury foi procurado em seu celular, mas a chamada caiu na caixa postal e ele não retornou ao recado. Júnior foi procurado em seu rádio, mas também não atendeu às ligações. O advogado de Nogueira, Ralph Tortima Stettinger Filho, não retornou à mensagem deixada na caixa postal do celular.

Fonte: jornal todo dia

Só bicho escroto é que vai ter: “Caveiras” que pararam em greve são afastados do Bope até o fim da carreira 55

 

Após se recusar a sair do quartel, toda a Companhia Bravo é punida com afastamento, perde a farda preta e gratificação de R$ 1.500

Raphael Gomide, iG Rio de Janeiro                    | 09/03/2012 13:59

 

Foto: Agência OGlobo

Bope apreende armas na Rocinha, durante a ocupação em novembro

A PM afastou do Bope, até o fim da carreira, os 51 integrantes de sua Companhia Bravo, por terem se rebelado e se recusado a cumprir ordem de ir ao Quartel-General, aderindo à paralisação dos policiais militares, em 10 de fevereiro. A Bravo é uma das quatro companhias operacionais da unidade de elite da corporação, que atualmente tem cerca de 400 homens.

Leia mais: PM usa pressão militar, ameaça exclusão sumária, e tropa vai às ruas

 

Foto: Agência EstadoAmpliar

Soldados do Bope seguram bandeira do Brasil no alto do Morro da Mangueira

Todos os policiais transferidos do Bope vão perder a gratificação da unidade, de R$ 1.500 e – o pior, na opinião dos “caveiras” – ficarão fora do Bope até o fim da carreira, como exemplo para a tropa. As transferências aconteceram em três diferentes boletins internos. Foram afastados quatro subtenentes, 18 sargentos, 17 cabos e 12 soldados.

“O pior castigo é não poder ser mais do Bope. Nunca mais. Foi uma grave quebra de confiança e de lealdade, primeira palavra da canção do Bope”, afirmou um alto oficial da PM familiarizado com a situação. “No Bope, missão dada é missão cumprida. O policial do Bope não pode se negar a cumprir missão”, completou.

O afastamento eterno da unidade de operações especiais – uma espécie de “irmandade”, com seus códigos próprios e camaradagem – é visto como um exílio dentro da corporação.

O Bope e o Choque são as tropas de reserva do Comando-Geral da PM e, portanto, consideradas unidades de confiança da chefia. No caso da greve, eram as duas unidades designadas pelo plano de contingência da corporação para compensar a eventual paralisação coletiva – foi o que ocorreu no dia seguinte. Assim, a perda de controle desses dois batalhões estratégicos poderia representar o êxito do movimento grevista.

Leia também: Bope troca a mística farda preta por camuflada em operações diurnas

Sanção dura, “exílio” tem intenção de servir como exemplo à tropa

 

Foto: Raphael Gomide

Policiais do Bope fazem patrulhamento na principal via da Rocinha

A recusa à ordem do chefe de Estado-Maior Operacional e ex-comandante do Bope, coronel Pinheiro Neto, de se apresentar ao QG, foi considerada pela PM um ato de insubordinação, daí a punição dura.

Como o Bope é referência para os policiais, qualquer ação de seus membros tem grande repercussão sobre os colegas. A intenção é que a sanção sirva como exemplo para todos os policiais e para os oficiais jovens, a fim de desencorajar novas ações grevistas.

A determinação foi passada à equipe de plantão pelo comando da unidade, na noite em que PMs e bombeiros estavam reunidos na Cinelândia para declarar greve, que se iniciaria à meia-noite. A companhia se recusou a sair do quartel, em Laranjeiras.

De acordo com os policiais, eles não concordavam em reprimir os colegas de farda, pleiteando aumento salarial.

Eles justificam que queriam evitar afrontar os outros PMs e parecer estar contra eles e provocar, talvez, confusão.

Duas horas de discussões em tom duro, gritos e ameaças de punição

Foram necessárias duas horas de discussões intensas no batalhão entre os oficiais do comando da unidade e a companhia Bravo, em tom duro, com gritos de lado a lado e ameaças de punição até que a equipe aceitasse sair e ir até o QG.

Leia também: Movimento grevista opõe oficiais a praças na PM do Rio

 

Foto: AEAmpliar

Bope no Morro São João

Como punição, quase a metade desses PMs foi remanejada para lugares distantes da capital, onde atuavam, indo para Campos dos Goytacazes (a 284km do Rio) e Macaé (a 188km do Rio).

Para o comando da PM e do Bope, esse episódio vai ficar marcado negativamente na história da unidade, assim como o caso do ônibus 174, quando, após horas de negociação, a refém Geisa Firmo Gonçalves foi morta, após um atirador do Bope errar os disparos contra o seqüestrador, Sandro Nascimento. Preso sem ter sido baleado, Sandro acabou morto por policiais do Bope, por asfixia, dentro do camburão que o levava preso.

Perder uma equipe experiente, cortando na própria carne, está sendo traumático para o Bope. Os PMs afastados tinham anos de Bope e estiveram envolvidos em praticamente todas as grandes ações da unidade de elite. A ideia da PM é que “ninguém é insubstituível” e que se for necessário desmontar o Bope, isso será feito.

Leia também: Novo Caveirão do Bope deve ser o Maverick, da África do Sul

 

Foto: Raphael GomideAmpliar

Cabo do Bope, com a farda camuflada que substituirá a preta, em operações diurnas

 

Mais de 170 PMs de Volta Redonda, que se aquartelaram, são transferidos para a Baixada

O comando da corporação também transferiu mais de 170 policiais de Volta Redonda que se aquartelaram durante a paralisação, recusando-se a sair da unidade. Além do Bope, foi o mais problemático caso durante a crise, resolvida com o endurecimento do regulamento militar, ameaças de expulsão sumária e de prisão.

Policiais do Bope e do Choque precisaram ser enviados a Volta Redonda para assumir os postos de policiamento ostensivo na cidade

João Alkimin: Lamentável mais uma morte na Policia Civil 60

O que leva um policial a tirar a própria vida? Com certeza o salário indigno, as péssimas condições de trabalho, as cobranças desumanas da chefia,o medo de que por qualquer motivo,ou sem motivo seja levado as barras da Corregedoria.

É imoral o que se faz hoje com os policiais civis e cito aqui como paradigma o Delegado Conde Guerra, demitido por haver repercutido uma noticia.
Informo que o policial que se suicidou estava sob forte stress emocional. No atual governo Geraldo Alckmin e gestão Ferreira Pinto não é o primeiro nem será o ultimo. Lamento profundamente que um ser humano seja levado ao desespero, a ponto de tirar a própria vida. Não o conheci,mas conheci outros policiais que se mataram por não aguentarem a pressão.
Se o Governo desse salário digno, condições dignas de trabalho, com certeza tais fatos não aconteceriam. Infelizmente um policial ao ser acusado irá imediatamente ser processado e sindicado e, muitas vezes ou melhor, na maior parte das vezes não tem condições sequer de pagar um advogado, obrigando sua família a restrições ou a vender algum bem para conseguir se safar de uma acusação as vezes injusta. Isso é natural? Isso é normal ? Isso é moral? Com certeza não. O policial deveria ter o direito de ter uma defesa a altura do serviço que presta a sociedade,mas não tem. Quando é processado ou é simplesmente acusado e, perde o cargo de chefia, ou é afastado na maioria das vezes passa a ser tratado como um pária, todos dele se afastam, contribuindo com isso para que o mesmo venha a se sentir abandonado por tudo e por todos.
E a sociedade que acorre as Delegacias quando tem um problema lhe vira as costas.
Realmente, as vezes sou ácido e faço criticas a atuação policial. Gostem ou não, continuarei fazendo,mas não critico a instituição, critico alguns que denigrem a imagem da policia. E cada mau policial que critico, com isso, cem são valorizados.
Entendo ser necessário uma maior união dos policiais civis,embora alguns entendam e não lhes tiro a razão,por não ser policial não deveria me envolver em problemas relativos a policia,mas sou cidadão e como tal devo e posso falar o que acho.
Não concordo com o termo ” Restopol”, policia é uma só, independente de cargos que exerçam. Todos tem sua função e a mesma carteira funcional escrito “Segurança Pública”. O Delegado,é Delegado de Policia, o Investigador é de Policia, o Carcereiro é de Policia, o Papiloscopista é de Policia, e o Escrivão é de Policia também. Portanto, não existe maior ou menor importância, são todos Policiais Civis e todos prestam serviços a sociedade, todos merecem respeito e consideração. Então,não existem Delegados e o resto. As associações de classe deveriam se unir em prol de seus associados e assim estariam agindo em favor da sociedade como um todo.
Não é mais possível aguentar a constância com que policiais se matam, porque não se cria um serviço de atendimento psicológico? Mas dentro do mais absoluto sigilo profissional para aqueles que necessitarem, pois com certeza se a Administração descobrir que algum policial frequenta um consultório psiquiatrico,será estigmatizado. Mas a Administração não se preocupa com o ser humano, somente se preocupa com viaturas, belos predios como o de Campos do Jordão e o ser humano, bom, esse é simplesmente um numero. Esquece a Administração que viaturas não andam sozinhas, é preciso o homem para conduzi-la. A pessoa quando vai a uma bela Delegacia,ou a uma Delegacia aos escombros é necessário uma equipe para atendê-la. Portanto,é hora de termos um Governador e um Secretário que valorizem o ser humano.
Minhas mais sinceras condolências a família do policial falecido.
ps.:somente a título de esclarecimento e não tendo nada com o artigo acima, fui informado que o jet ski que matou a menina tinha as seguintes modificações: 1. normalmente o jet ski é acelerado com o dedo,esse possuia uma alavanca na manopla como freio de uma motocicleta e era ali seu acelerador, porque o mesmo foi modificado para competição. 2.todo jet ski possui sob o banco um dispositivo que se o piloto cair, desarma e a máquina passa a girar proximo ao piloto,nesse havia sido retirado. Foram informações que recebi e não sei se correspondem a realidade. Aguardemos.
João Alkimin