“GOLDEN NUMBER” – O prefeito de Santos PAULO ALEXANDRE BARBOSA ( PSDB ) é suspeito de corrupção quando era secretário adjunto de Gabriel Chalita…Segundo delação eles montaram um esquema que exigia 25% de propina sobre o valor dos contratos firmados pela Pasta 19

23/02/2013-06h30

Empresa pagava despesas de Chalita, diz ex-colaborador

MARIO CESAR CARVALHO JOSÉ ERNESTO CREDENDIO DE SÃO PAULO

O Ministério Público Estadual abriu 11 inquéritos para investigar o deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) por suspeita de corrupção, enriquecimento ilícito e superfaturamento de contratos públicos.

As investigações partem de quatro depoimentos de um analista de sistemas que diz ter sido assessor informal de Chalita na época em que ele foi secretário estadual da Educação, entre 2002 e 2006.

Outro lado: Deputado diz ser alvo de ‘jogo de dossiês’

O analista, Roberto Leandro Grobman, 41, trabalhou durante anos com o grupo educacional COC e diz ter sido indicado para se aproximar de Chalita para prospectar negócios para o grupo.

Segundo ele, o COC pagou despesas com a locação de aviões e helicópteros, viagens, presentes e uma reforma feita num apartamento de Chalita em Higienópolis, na zona central de São Paulo.

O grupo também comprou milhares de livros escritos por Chalita e computadores para a emissora de televisão da Canção Nova, grupo católico ao qual o deputado é ligado. Em nota à Folha, Chalita negou todas as acusações e afirmou que o objetivo de Grobman é atingir sua imagem.

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Seu advogado, Alexandre Moraes, pediu ao Ministério Público Estadual que arquive os inquéritos argumentando que Grobman não apresentou provas que sustentem suas acusações.

O promotor Nadir de Campos Jr., que conduz dois dos 11 inquéritos, discorda do pedido: “Foi relatada uma história que parece ter começo, meio e fim. É minha obrigação funcional investigar”.

O Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo examinará a possibilidade de arquivar um dos inquéritos na próxima terça-feira.

“GOLDEN NUMBER”

Em seus depoimentos, Grobman disse que Chalita cobrava 25% de propina sobre o valor dos contratos que assinava com fornecedores da secretaria e chamava esse percentual de “golden number” (número dourado).

Parte do dinheiro era guardada num cofre na secretaria, na sala que era ocupada pelo braço-direito de Chalita, o atual prefeito de Santos, Paulo Barbosa (PSDB), segundo o analista. Depois, era levado para o apartamento de Chalita em caixas de papelão, afirmou Grobman.

O analista conta que foi indicado para trabalhar com Chalita pelo empresário Chaim Zaher, dono do grupo educacional COC até 2010, quando vendeu o negócio para o grupo britânico Pearson.

Editoria de Arte/Folhapress

Uma empresa ligada ao COC, a Interactive, vendeu R$ 2,5 milhões em software educativo para a Secretaria da Educação no período em que ela era chefiada por Chalita. Grobman era sócio da firma.

O analista disse que ajudou na reforma do apartamento de Chalita, acompanhando as obras e negociando com fornecedores, frequentou o imóvel e acompanhou o secretário em viagens a Paris, Madri e Nova York.

Segundo ele, Zaher gastou US$ 600 mil com a reforma e pagou os serviços de uma das empresas que participaram das obras, a Valverde, fazendo depósitos numa conta no Bank of America, na Flórida.

O dono da Valverde, Cesar Augusto Valverde, confirmou à Folha que recebeu pagamentos pela reforma em sua conta nos Estados Unidos, mas afirmou que não sabe quem fez os depósitos.

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Entrevista com Paulo Alexandre Barbosa
Paulo Alexandre Barbosa
A energia e o entusiasmo do jovem na Política
Paulo Barbosa, o mais novo ex-Secretário-Adjunto da história da Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo, fala ao cancaonova.com, num bate-papo descontraído sobre sua carreira, educação, eleições, e os amigos que fez na Canção Nova.


cancaonova.com: A cada eleição, percebemos um número crescente de jovens que se candidatam a cargos políticos. Como você analisa esse processo?
Paulo Barbosa: Vejo com muita satisfação, porque a Política, quando bem feita, é a arte e a essência do bem comum. Ela está no dia-a-dia do jovem, do adulto, do idoso, ou seja, da sociedade como um todo. E o jovem tem uma energia, uma disposição e um entusiasmo que, muitas vezes, ficam perdidos por falta de estímulo.
Eu fico feliz quando vejo um jovem participando, porque tenho a certeza de que esse entusiasmo e essa energia estarão presentes no processo político. O que nós precisamos, hoje, é dessa disposição para promover a renovação, não só de pessoas, mas também de idéias, de princípios e valores. Temos muitos jovens habilitados a conduzir esse processo de renovação.
cancaonova.com: Você fez, durante o tempo em que atuou como Secretário-Adjunto da Secretaria de Educação, uma parceria com Gabriel Chalita. Em que ela  contribuiu para o Estado de São Paulo e para você mesmo?
Paulo Barbosa: Foi uma experiência muito interessante, porque a Secretaria de Educação de nosso Estado tem, hoje, quase seis mil escolas, seis milhões de alunos e trezentos mil funcionários. Por isso, a possibilidade de trabalhar neste local, durante a gestão de Geraldo Alckmin, foi uma experiência interessante. Principalmente quanto à parte administrativa, porque é uma secretaria muito grande. Atualmente, a maior Secretaria de Estado do país.
Também foi uma experiência única do ponto de vista pessoal, porque eu tive a oportunidade de conviver durante todo esse tempo com o professor e ex-Secretário de Educação do Estado de São Paulo, Gabriel Chalita, que é uma pessoa que tem um capital intelectual diferenciado. Uma pessoa com quem eu tive e ainda tenho a oportunidade de aprender diariamente com seus ensinamentos e exemplos.

cancaonova.com: Após a experiência na Secretaria da Educação, como você analisa a educação de ontem e a de hoje no Brasil? 
Paulo Barbosa: Deu-me mais certeza de que a educação é o único caminho pelo qual nós vamos conseguir promover a transformação de que a sociedade precisa. Infelizmente, o Brasil teve um atraso na questão educacional, em função da falta de prioridade que lhe foi dada, nos últimos anos. E nós só vamos conseguir corrigir essas distorções, promover os avanços, ter uma igualdade e uma justiça social plena, quando se priorizar a educação não no discurso, mas na prática. Infelizmente, nós tivemos homens públicos que elegeram a educação como prioridade de seus discursos, mas não na prática, com investimento de recursos, com priorização de ações e projetos voltados a esta área, e conseqüentemente à sociedade.
cancaonova.com: O que é a educação em sua visão?
Paulo Barbosa: Educação é tudo. A educação e a família são a base de qualquer ser humano. Ela começa em casa, desenvolve-se na escola, na sociedade, no convívio social que se estabelece entre as pessoas. A educação é uma responsabilidade de todos os agentes da sociedade. Todos têm a sua parcela de responsabilidade no processo educacional, e quanto mais consciente cada um estiver do seu papel, com mais facilidade os objetivos serão atingidos.
cancaonova.com: Qual o principal papel da família na educação dos filhos?
Paulo Barbosa: A educação começa em casa, com a família. Hoje, infelizmente, nós temos muitas crianças e jovens que chegam à escola com várias carências na sua formação. Fruto da ausência de uma base familiar consistente. Percebemos que os valores da família estão um pouco perdidos pela sociedade. Claro que isso não é regra, mas em alguns casos, o professor precisa fazer um pouco o papel dos pais, um papel que deveria ser da família. Por isso, a participação familiar é vital no processo de aprendizagem, ou seja, é importante que o pai e a mãe conheçam ao diretor da escola de seu filho, os professores. A família deve acompanhar o desenvolvimento desse jovem, como por exemplo, saber o dia em que ele tem prova, saber qual a nota que ele tirou, acompanhar a lição de casa… Pequenos detalhes, pequenos gestos que fazem a diferença, porque todas as pesquisas, todas as análises feitas na área de educação no mundo mostram que quanto maior a participação da família, tanto melhor o desempenho do aluno.

cancaonova.com: O que o Governo do Estado fez para aproximar a família da escola?
Paulo Barbosa: Nós buscamos ampliar, de alguma maneira, a participação da família nas escolas do Estado de São Paulo. E conseguimos evoluir bastante nesse sentido, com a abertura das escolas nos finais de semana, com o projeto “Escola da Família”, trazendo essas famílias para dentro da escola, para o convívio escolar, integrando pais, comunidade, alunos, direção de escola, educadores, enfim, todos os que fazem parte da comunidade escolar.
cancaonova.com: Este ano, nós teremos eleições. Qual deve ser a prioridade dos eleitores na hora de escolher seu candidato? E qual o perfil de um candidato ideal?
Paulo Barbosa: O direito do exercício do voto é um direito que foi conquistado diante do empenho de várias gerações. E conquistamos a democracia por meio de uma luta de muitos anos, de uma luta árdua, de modo que é um dever muito importante, hoje, o do eleitor. Diante do direito de votar, o eleitor deve ter a certeza de que está fazendo o melhor para o seu País, para o seu Estado e para o seu Município. Deve analisar os princípios e os valores que são defendidos por seus candidatos, saber se a história desse candidato está de acordo com o discurso que ele prega. Porque, às vezes, nós vemos uma diferença muito grande entre o falar e o fazer. Por isso, é importante que o eleitor tenha esse discernimento, para que possa fazer a melhor escolha para o País. O Brasil não pode mais experimentar fracassos! Não pode mais deixar de aproveitar as oportunidades e os momentos favoráveis, no cenário econômico internacional, que surgem, para que possa crescer. O País precisa crescer muito para corrigir as distorções e as desigualdades sociais. No entanto, nós só vamos conseguir esse objetivo se tivermos homens que tenham princípios corretos e que defendam valores. Um candidato com sérios valores e princípios é fundamental. É preciso também que tenha ética, seja honesto, que defenda a questão da família. Só quem tem valores e princípios é adequado para a nossa vida em sociedade. Apenas candidatos com essas características conseguirão, de fato, desenvolver ações e projetos em prol da sociedade.
cancaonova.com: Como você conheceu a Canção Nova?
Paulo Barbosa: Eu a conheci através de um grande amigo, o Gabriel Chalita, que começou a participar de eventos da comunidade quando esta ainda era bem pequena. Ele sempre me contou a história da Canção Nova e eu tive a oportunidade de conhecer o Padre Jonas Abib por intermédio dele. E quem conhece o padre e a obra social da comunidade fica maravilhado com todo o trabalho que é feito, todo o entusiasmo. Eu tive a oportunidade de colecionar vários amigos durante esse período de convivência com os membros da comunidade.
Eu aprendi a admirar o trabalho que é feito, as vidas que são transformadas através de sua missão, como o Instituto Canção Nova que oferece uma educação de qualidade a diversas crianças. O Pronto Socorro, em Cachoeira Paulista/SP e as diversas famílias que são atendidas pelo trabalho social da Canção Nova. É um trabalho muito rico e muito importante e que serve de exemplo para o nosso País, para que outras entidades e instituições possam seguir essa linha e realizá-lo também.

cancaonova.com
01/01/2002

No período em que Chalita era secretário, o COC comprou 34 mil exemplares de um de seus livros, “Pedagogia do Amor”. Zaher afirma que os livros foram distribuídos a funcionários do COC.

A relação com Chalita continuou após sua saída do governo, quando ele assinou um contrato para fazer palestras para o grupo, pelo valor de R$ 30 mil por palestra, segundo a assessoria do COC.

Grobman diz que decidiu procurar o Ministério Público porque sentiu-se “abandonado” por Chalita e pelo COC. Chalita é a principal aposta do PMDB para o governo do Estado de São Paulo nas eleições de 2014. Candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo em 2012, nas últimas semanas ele teve seu nome cotado para assumir um ministério no governo Dilma.

Um Comentário

  1. Deixem a política para os políticos, temos que cuidar de dar fim a corrupção na Polícia Civil. Não se pode postar nada neste blog sobre denúncias de corrupção na política se a corregedoria da PC não toma providências sobre os recolhas e as demais mazelas que são de conhecimento geral há muito tempo.
    A corregedoria seria a única saída para limpar a PC, nem demandaria muito trabalo de investigação, porém alguns lugares parecem que nunca serão tocados pela casa censora.

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  2. VAI TOMAR NO CU QUEM CHAMA A POLICIA CIVIL DE CORRUPTA!!!!!! A POLÍCIA CIVIL TOMA DE PESSOA FÍSICA NO ERRO , NO CRIME, JÁ ESSES POLÍTICOS DO CARALHO ASSALTAM OS COFRES DO POVO, SE O INDIVIDUO NÃO ESTIVER COMETENDO ALGUM CRIME A POLÍCIA CIVIL NEM PASSA PERTO DELE ,JÁ OS POLITICOS CANALHAS ASSALTAM DESCARADAMANETE OS COFRES ABARROTADOS DE DINHEIRO DE IMPOSTOS.

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  3. E sabe que eu não vejo essa notícia como novidade.
    A maioria dos políticos tem seus esquemas de corrupção.
    Dinheiro não contabilizado, ou caixa dois tem em todo lugar.

    Mas por quê tal surpresa com o envolvimento do prefeitinho de Santos, Paulo Barbosa.

    O irmão dele trabalhou como delegado no Ciretran de Praia Grande como Diretor, em com certeza deve ter feito parte dos esquemas de propina e corrupção de tal unidade. E com certeza o Paulinho (como chamava de forma carinhosa e intima pelo então Governador Geraldo Alkimim em seu programa político) também sabia.

    E logo fez questão de entrar nesse esquema denunciado na notícia.

    Só me faz chegar a conclusão que são tudo farinha do mesmo saco, são todos bandidos.

    Por um ministério do Paço no Brasil, uma ministério contra corrupção, com poderes para investigar todos os políticos, e funcionários públicos e com autonomia para investigar, processar e dar agilidade nas condenações contra essas corporações corruptas no governo.

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  4. NADA DE NOVIDADES, APENAS MUDAM OS PERSONAGENS, AS VEZES SE REPETE OS MESMOS PERSONAGENS NOS MESMOS PARTIDOS.
    EM TODOS PARTIDOS POLÍTICOS DO BRASIL EXISTE A CORRUPÇÃO, CASO NÃO FOSSE ASSIM, NÃO HAVIA TANTO INVESTIMENTO EM CAMPANHAS ELEITORAIS E NÃO HAVIA TANTAS DISPUTAS PELAS CADEIRAS; CLARO QUE TUDO TEM RETORNO, POIS OS SALÁRIOS NÃO JUSTIFICAM. ISSO SÓ ACABARIA QUANDO POLÍTICOS LADRÕES SENTASSE NA CADEIRA ELÉTRICA, MAS, INFELIZMENTE SÃO ELES QUE FAZEM AS LEIS, SÃO FEITAS EM EXATA MEDIDA PARA PROTEGER ELES PRÓPRIO. ASSIM CAMINHA O BRASIL PARA A INVERSÃO DE VALORES E CONSEQUENTEMENTE PARA O AUMENTO DA CRIMINALIDADE E IMPUNIDADE.

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  6. 24/02/2013 07h00 – Atualizado em 24/02/2013 07h00
    Deputados negociam ‘urgência urgentíssima’ para fim de 14º e 15º
    Projeto aprovado em maio no Senado está parado em comissão da Câmara.
    Presidente quer assinaturas para colocar proposta na pauta de votações..
    Fabiano Costa
    Do G1, em Brasília

    6 comentários
    Líderes das bancadas partidárias na Câmara negociam um acordo para colocar em votação, em caráter de “urgência urgentíssima”, o projeto aprovado em maio de 2012 pelo Senado que determina o fim dos 14º e 15º salários pagos todos os anos aos senadores e deputados federais. Desde que o Senado aprovou, a proposta está parada na Comissão de Finanças da Câmara.
    O G1 ouviu 12 dos 24 partidos com representação na Câmara sobre o assunto. Das legendas consultadas, sete disseram que já fecharam questão a favor da extinção do benefício e apoiam o uso do caráter de urgência para apreciá-la: DEM, PC do B, PPS, PSB, PSDB, PSOL e PV. Juntas, essas siglas possuem 140 dos 512 deputados da Casa.

    Já os líderes de PT, PMDB, PSD, PTB e PP, algumas das legendas mais numerosas da Câmara, informaram que suas bancadas ainda não discutiram o tema. Esses partidos somados reúnem 273 parlamentares.

    Deputados no plenário da Câmara durante sessão no último dia 19 (Foto: Renato Araújo / Agência Câmara)
    Na última terça-feira (19), durante reunião com as lideranças dos partidos, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) pediu que todos os líderes consultassem suas bancadas sobre o assunto e trouxessem as posições dos parlamentares no próximo encontro do colegiado, nesta terça (26), segundo informou a assessoria do deputado.

    De acordo com assessores de Henrique Alves, o peemedebista estuda recolher assinaturas dos líderes para que a proposta aprovada no ano passado pelos senadores entre na pauta de votações da Câmara em caráter de “urgência urgentíssima”. Com esse carimbo, o projeto ficaria dispensado de tramitar na comissão de Finanças e Tributação e na de Constituição e Justiça (CCJ).

    Maior partido da Casa, com 88 deputados, o PT é uma das siglas que ainda está indefinida sobre o fim do salário extra pago aos parlamentares nos meses de dezembro e fevereiro a título de ajuda de custo.

    O vencimento mensal de deputados e senadores, sem contar benefícios como plano de saúde, passagens áreas e cota para gastos de gabinete (que cobre telefone, correspondências, transporte e outros itens) é de R$ 26.723,13. Somados, os dois subsídios adicionais acrescem R$ 53.446,26 aos contracheques dos parlamentares.
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    Henrique Eduardo Alves, do PMDB, é eleito presidente da Câmara
    Um dos vice-líderes do Partido dos Trabalhadores, o deputado Elvino Bohn Gass (RS) defende que seja decretado o fim do 14º e do 15º. Antes mesmo de a Câmara aprovar o projeto, o parlamentar petista já abriu mão, voluntariamente, dos salários adicionais.

    “Eu devolvo os 14º e o 15º salários. Não estou recebendo. Sou contra esse benefício e defenderei que acabe. Como o PT do Senado já votou pelo fim desse auxílio, acredito que também defenderemos seu fim”, disse Bohn Gass.

    À frente da segunda maior bancada da Câmara, o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), não quis revelar sua posição sobre o assunto. Como os peemedebistas ainda não debateram o projeto, Cunha diz que sua opinião pessoal sobre o tema poderia ser interpretada como a posição da bancada. O líder peemedebista afirmou que o partido irá discutir a proposta nesta semana.

    O único líder da Câmara ouvido pelo G1 que sinalizou resistência à aprovação do projeto foi o deputado Jovair Arantes (PTB-GO). Ainda que o PTB não tenha se posicionado oficialmente sobre a matéria, ele disse que integrantes da sigla não veem com “simpatia” a proposta.

    “Ninguém é simpático ao fim de direitos. É aquela velha história que dizia que reforma agrária é muito boa no terreno dos outros”, afirmou.

    Segundo Arantes, os petebistas devem debater o assunto somente na próxima quarta (27), um dia após o prazo concedido pelo presidente da Casa para que os líderes se manifestem sobre o projeto.

    Pressão oposicionista
    Os partidos da oposição são os que mais têm pressionado Henrique Alves a colocar o fim do benefício em votação no plenário. Na reunião de líderes da última terça, PSOL, PSDB, DEM e PPS defenderam que os projetos que preveem a extinção do auxílio tenham prioridade de votação neste semestre.

    “O fim dos 14º e 15º salários é uma matéria a ser aprovada imediatamente, para promover o reencontro entre o parlamento e a sociedade. Não é possível que as coisas que façam mal à sociedade não façam mal ao parlamento. Nenhum trabalhador tem direito a esse benefício. É um tema indefensável”, observou o líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP).

    Para o deputado Ivan Valente (SP), que lidera a bancada do PSOL na Câmara, Henrique Alves tem de levar o projeto a plenário mesmo se não houver consenso em torno do tema. “Não há justificativa plausível para não votar. Essa questão já foi aprovada no Senado”, criticou.

    Valente acredita que o presidente da Câmara irá se empenhar para que o projeto seja incluído rapidamente na pauta de votações. Na avaliação do líder do PSOL, o peemedebista pretende usar a proposta do fim dos salários adicionais para imprimir uma agenda positiva diante da opinião pública depois de ter sido alvo de uma série de denúncias de corrupção durante sua campanha para a presidência da Casa, em janeiro.

    “Com a pressão a que estava sendo submetido, o presidente do Senado, Renan Calheiros, apresentou um pacote de medidas reestruturantes imediatamente após a sua posse. É possível que o Henrique [Alves] também esteja trabalhando com essa estratégia ao apoiar a votação do fim do 14º e do 15º”, analisou Ivan Valente.

    Novela legislativa
    De autoria da senadora licenciada Gleisi Hoffmann, atual ministra-chefe da Casa Civil, a proposta que prevê a extinção da ajuda de custo dos parlamentares está parada na Comissão de Finanças da Câmara desde maio do ano passado.
    O texto já recebeu parecer favorável pela aprovação por parte do relator, deputado Afonso Florence (PT-BA), porém, ainda não foi votado na comissão.

    Se tiver de seguir o trâmite normal do Legislativo, após o relatório de Florence ser apreciado pelos integrantes da comissão, o projeto ainda terá de ser submetido à análise da CCJ. O rito não prazo para ser concluído.

    No entanto, a chancela dos líderes à rubrica de urgência representaria um atalho, levando a matéria diretamente para votação em plenário.

    Para que isso ocorra, entretanto, é necessário aval de 257 dos 512 deputados federais, o equivalente à maioria absoluta da Casa. Ou, por outro lado, a assinatura de líderes de bancadas que, somados, representem esse número mínimo de parlamentares.
    Se aprovado pelos deputados sem sofrer alterações, o projeto – chancelado pelo Senado em 2012 – segue direto para promulgação pelo presidente do Congresso, senador Renan Calheiros. Caso a Câmara altere o texto, será necessário que a proposta retorne ao Senado para análise dos parlamentares da Casa.

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  7. Congresso seguirá desmoralizado sem reforma política, diz vice do Senado
    Segundo homem mais importante da Casa, Jorge Viana (PT-AC) critica falta de união entre deputados e senadores para mudar imagem negativa

    Nivaldo Souza – iG Brasília | 23/02/2013 17:25:10

    O boné preto e a camiseta amarela destoavam da imagem tradicional do terno e gravata usado no plenário do Senado durante a semana. Mas foi assim, descontraído enquanto comia pastel na Feira do Guará, mercado popular de Brasília, que o senador Jorge Viana (PT-AC) foi abraçado neste sábado (23) por Marina Silva, que panfletava no local pela criação de seu partido.

    O clima descontraído, após a passagem da conterrânea e ex-colega de PT, fez Viana esboçar seus argumentos de defesa por uma reforma política que elimine “os partidos de aluguel”. “Sem a reforma política, vamos ter a política se desmoralizando”, afirmou.

    Leia também: Marina diz esperar “força para possível candidatura”

    Vice-presidente do Senado, Viana avalia que existem muitos projetos dispersos falando em reforma política no Congresso, mas nenhum deles chamando as diferentes correntes políticas para debater mudanças. “Se a Câmara e o senado quiserem se encontrar com o interesse público, têm de fazer a reforma política”, diz.

    “A reforma política não sai por causa do político”, afirma. O senador diz que a maioria dos colegas de Congresso não quer perder o fundo partidário para um modelo de financiamento público de campanha mais regulado. “Isso sempre deu certo para muitos, por que mudar?”, observa.

    Segundo homem mais forte do Senado, Viana pode assumir a presidência da Casa no lugar de Rena Calheiros (PMDB), caso o Supremo Tribunal Federal (STF) aceite denúncia da Procuradoria-Geral da República contra ele pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documentos falsos e peculato .

    Os mesmos crimes levaram Renan a renunciar a presidência em 2007. Na ocasião, a cadeira mais importante do Congresso foi ocupada pelo então senador Tião Viana (PT-AC), irmão do atual vice-presidente. À época, Jorge era governador do Acre. Agora, os papeis se inverteram e Tião vai buscar a reeleição no governo estadual em 2014.

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  8. Notícias da Baixada!
    Dia desses, apareceu pelos lados do Oriental bar o ex- colega Vitor. Encontrou, por acaso, com o sempre rubicundo Brioso e, após as amenidades de rotina, disse possuir um barco no litoral baiano. Tornara -se capitão.
    Estava de passagem pelas terras de Brás Cubas. Sua Toyota Hilux estava carregada de camarões pistola e lagostas que seriam vendidas no entreposto de pesca.
    Vinte e cinco reais o quilo era uma pechincha que o Brioso não deixaria passar batido e, atendendo aos imperativos de sua volumosa pança não resistiu:

    _ Quero cem merréis dessas iguarias! Sacou a garoupa e completou:
    _ Entrega no barraco? É só dar o endereço, replicou o pescador.
    Policinha, que assistia atentamente à transação, invocou seu olho de tandera e investiu quatrocentão. Logo, formou-se uma fila.
    Moral da história: Descobriram, posteriormente, que o capitão de fragata era, de fato, capitão de cascata. A troca foi justíssima, peixe de primeira – garoupas – por crustáceos.
    Vítor, melhor 171 que 157! Tendo garoupa, por que robalo?
    Quem o conhece sabe que deve ter investido todo o capital em pernas de moça.

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  9. NUNCA SEREMOS A POLÍCIA CIVIL QUE A SOCIEDADE ANSEIA, ISSO É, ENQUANTO O PSDB ESTIVER NO PODER. OS PAULISTAS DEVEM ENTENDER QUE O PSDB PERMANECE NO PODER Á 18 ANOS E DURANTE ESSES ANOS TODOS O DISCURSO É O MESMO, NADA FIZERAM EM PROL DA SEGURANÇA PÚBLICA, EDUCAÇÃO E SAÚDE, A NÃO SER MANTER AS MESMAS NAS CONDIÇÕES COMO SE FOSSE Á 18 ANOS ATRÁS. CONCLUÍMOS QUE ESSE PARTIDO NÃO TEM VISÃO DE PROGRESSO, POIS CASO TIVESSE, ACOMPANHARIA AS MUDANÇAS, POIS HOJE É OUTRA REALIDADE, TEMOS MAIORES ÍNDICES POPULACIONAL, MAIORES ÍNDICES DE CRIMINALIDADE, TEMOS UM ESTADO COM MAIS DINHEIRO EM CAIXA, PORÉM A MENTE DO GOVERNO CONTINUA ATRASADA, NÃO EVOLUIU DE ACORDO COM O TEMPO QUE FOI PASSANDO, É PRECISO QUE OS PAULISTAS TROQUEM ESSE GOVERNO AGORA EM 2014, SÓ ASSIM TEREMOS UM GOVERNO COM ENERGIAS E IDEIAS RENOVADAS PARA IMPULSIONAR O ESTADO RUMO AO PROGRESSO, CHEGA DE MESMICES, O TEMPO PASSA E NÓS NÃO PODEMOS PERMANECER COMO INSTRUMENTOS DE INTERESSES ELEITOREIROS, TEMOS QUE PROGREDIR PARA OFERECER UM MUNDO MELHOR PARA NOSSOS FILHOS E NETOS. ESTAMOS DE SACO CHEIO DE SERMOS ENGANADOS PELO PSDB, QUEREMOS QUE ALGO NOVO SEJA IMPLANTADO, QUEREMOS UMA POLÍTICA QUE REALMENTE SEJA VOLTADA PARA A SOCIEDADE E NÃO PARA O PARTIDO POLÍTICO. EU PARTICULARMENTE NÃO AGUENTO MAIS OLHAR PARA A CARA DO ALCKIMIM, TENHO NOJO, SEI QUE TUDO QUE ELE FALA NÃO É VERDADE, SEI QUE AS PROMESSAS DELE SÃO FALSAS, SEI QUE ELE NADA VAI MELHORAR PARA A SOCIEDADE, SEI QUE O PARTIDO DO PSDB TEM OUTRAS INTENSÕES E NÃO SÃO BOAS PARA NÓS CIDADÃOS, POR ISSO NÃO AGUENTO MAIS OUVIR TANTAS MENTIRAS, PREGA-SE UMA COISA E FAZ OUTRA TOTALMENTE DIFERENTE, SEMPRE PREJUDICANDO A SOCIEDADE, PIOR, TUDO COM O AVAL E CONIVÊNCIA DOS DEPUTADOS DA BASE GOVERNISTA, ESTES POR SUAS VEZES NUNCA TEM NADA A DECLARAREM CONTRA AS MAZELAS DO GOVERNO, PORTANTO ESTÃO DE ACORDO, SENDO ASSIM SÃO DA MESMA PANELA, OU SEJA, ESTÃO CONTRA OS INTERESSES SOCIAIS.

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  10. Chalita, Serra, Pinto, Marzagão, Saulo de Castro, Pedro Tobias, Barroz Munhos, Alckimim, oficias da PM LADRÃO e afins!

    Ladrão sou eu, que parei uma Fiorino com uma carga de tecido cortado que vinha de uma confecção, sem nota fiscal, que utiliza não de obra escrava de bolivianos, e que depois de consultar o DPPC disseram que não tinham interesse na ocorrência, e que era para eu fazer o que quisesse poderia liberar o carro a carga o motorista o dono e mais o cambal, ou melhor, que apresentasse a ocorrência em algum distrito de bairro, porque o DPPC não se interessa por ocorrência que envolva merreca.

    Resumo da opera o dono da carga me deu uns trocados que enfiei no bolso, e sai com a sensação de dever cumprido……..brincadeirinha.

    Eu sim, é que sou ladrão, quando é gente igual ao ex – futuro candidato, que por sinal nunca trabalho duro na vida, que só vive de cargo em comissão, mais recentemente descolou um mandato de de-PUTA-do federal, é e sempre será perseguição política.

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  11. Chalita, Serra, Pinto, Marzagão, Saulo de Castro, Pedro Tobias, Barroz Munhos, Alckimim, oficias da PM LADRÃO!
    Ladrão sou eu, que parei uma Fiorino com uma carga de tecido cortado que vinha de uma confecção, sem nota fiscal, que utiliza não de obra escrava de bolivianos, e que depois de consultar o DPPC disseram que não tinham interesse na ocorrência, e que era para eu fazer o que quisesse poderia liberar o carro a carga o motorista o dono e mais o cambal, ou melhor, que apresentasse a ocorrência em algum distrito de bairro, porque o DPPC não se interessa por ocorrência que envolva merreca.
    Resumo da opera o dono da carga me deu uns trocados que enfiei no bolso, e sai com a sensação de dever cumprido.
    Eu sim, é que sou ladrão, quando é gente igual ao ex – futuro candidato, que por sinal nunca trabalho duro na vida, que só vive de cargo em comissão, mais recentemente descolou um mandato de de-PUTA-do federal, é e sempre será perseguição política

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  12. Alguém notou no QRA do anel do Chalita: “Seu advogado, Alexandre Moraes, pediu ao Ministério Público Estadual que arquive os inquéritos argumentando que Grobman não apresentou provas que sustentem suas acusações.”
    Um ex- golgen boy do MP paulista, já passou por muitos cargos em COMISSÃO na gestão tucanalha e descobriu que a renda está na iniciativa privada, nem que para isto tenha de negar tudo que pregava no passado quando promotor.
    Arquivar sem investigar, quando membro gespato, ops do MP paulista nem pensar.
    Arquivar, sem investigação mesmo que as denúncias fossem de algum noia descarado e declarado, ou ladrão com longa ficha criminal, temso que investigar a fundo dizia o ex- MP, mas como agora o ex- golden boy está do outro lado do balcão a regra é a música do Tim Maia.

    Vale Tudo
    Vale, vale tudo
    Vale, vale tudo
    Vale o que vier
    Vale o que quiser
    Só não vale
    Dançar homem com homem
    Nem mulher com mulher,
    O resto vale
    Vale, vale tudo
    Vale, vale tudo
    Vale o que vier
    Vale o que quiser
    Só não vale
    Dançar homem com homem
    Nem mulher com mulher,
    O resto vale.

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  13. O bom moço está experimentando a “democracia tucana” , que no caso lhe será apresentada pelos imparciais e ainda melhores bons moços do MP. É a ira demo-tucana se manifestando em ano pré eleitoral. O demo mencionado anteriormente é o partido Democrata, que fique bem claro, pois não caberia outra explicação, já que o PSDB tem e teve em suas fileiras membros da “OPuS Dei” , cujo nome, por si só anularia outra interpretação.

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  14. Primeiro Comando da Capital (PCC) é uma organização criminosa paulistana, criada pela supostamente com o objetivo manifesto de defender os direitos de pessoas encarceradas no país. Surgiu no início da década de 1990 no Centro de Reabilitação Penitenciária de Taubaté, local que acolhia prisioneiros transferidos por serem considerados de alta periculosidade pelas autoridades. A organização também é identificada pelos números 15.3.3; a letra “P” era a 15ª letra do alfabeto português[1] e a letra “C” é a terceira.
    Hoje a organização é comandada por presos e foragidos principalmente no estado de São Paulo. Vários ex-líderes estão presos (como o criminoso Marcos Willians Herbas Camacho, vulgo Marcola, que atualmente cumpre sentença de 44 anos, principalmente por assalto a bancos, no Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes e ainda tem respeito e poder na facção). O PCC conta com vários integrantes, que financiam ações ilegais em São Paulo e em outros estados do país.
    Índice [esconder]
    1 História
    2 Estatuto
    3 Movimentos
    4 Ver também
    5 Referências
    6 Ligações externas
    [editar]História

    PCC foi fundado em 31 de agosto de 1993 por oito presidiários, no Anexo da Casa de Custódia de Taubaté (130 quilômetros da cidade de São Paulo), chamada de “Piranhão”, até então a prisão mais segura do estado de São Paulo.Durante uma partida de futebol, quando alguns detentos brigaram e como forma de escapar da punição – pois várias pessoas haviam morrido – resolveram iniciar um pacto de confiança.
    Era constituído por Misael Aparecido da Silva, vulgo “Misa”, Wander Eduardo Ferreira, vulgo “Eduardo Gordo”, António Carlos Roberto da Paixão, vulgo “Paixão”, Isaías Moreira do Nascimento, vulgo “Isaías”, Ademar dos Santos, vulgo “Dafé”, António Carlos dos Santos, vulgo “Bicho Feio”, César Augusto Roris da Silva, vulgo “Cesinha”, e José Márcio Felício, vulgo “Geleião”.
    O PCC, que foi também chamado no início como Partido do Crime,a rumores tambem que tenha se chamado Partido Comunista Carcerario, afirmava que pretendia “combater a opressão dentro do sistema prisional paulista” e “vingar a morte dos cento e onze presos”, em 2 de outubro de 1992, no “massacre do Carandiru”, quando a Polícia Militar matou presidiários no pavilhão 9 da extinta Casa de Detenção de São Paulo. O grupo usava o símbolo chinês do equilíbrio yin-yang em preto e branco, considerando que era “uma maneira de equilibrar o bem e o mal com sabedoria”.
    Em fevereiro de 2001, Sombra tornou-se o líder mais expressivo da organização ao coordenar, por telefone celular, rebeliões simultâneas em 29 presídios paulistas, que se saldaram em dezesseis presos mortos. Idemir Carlos Ambrósio, o “Sombra”, também chamado de “pai”, foi espancado até a morte no Piranhão cinco meses depois por cinco membros da facção numa luta interna pelo comando geral do PCC.
    O PCC começou então a ser liderado por “Geleião” e “Cesinha”, responsáveis pela aliança do grupo com a facção criminosa Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro. “Geleião” e “Cesinha” passaram a coordenar atentados violentos contra prédios públicos, a partir do Complexo Penitenciário de Bangu, onde se encontravam detidos. Considerados “radicais” por uma outra corrente do PCC, mais “moderada”, Geleião e Cesinha usavam atentados para intimidar as autoridades do sistema prisional e foram depostos da liderança em Novembro de 2002, quando o grupo foi assumido por Marcos Willians Herbas Camacho, o “Marcola”. Além de depostos, foram jurados de morte sob a alegação de terem feito denúncias à polícia e criaram o Terceiro Comando da Capital (TCC). Cesinha foi assassinado em presídio de Avaré, São Paulo.
    Sob a liderança de Marcola, também conhecido como “Playboy”, atualmente detido por assalto a bancos, o PCC teria participado no assassinato, em Março de 2003, do juiz-corregedor António José Machado Dias, juiz da Vara de Execuções de Presidente Prudente, que, por aplicar a lei corretamente, não abrindo exceções, como regalias e visitas íntimas ao presos que se encontravam no CRP de Presidente Bernades, cumprindo interdição por liderarem mortes dentro das prisões, rebeliões, sequestros e controlar o crime organizado, foi morto covardemente por membros do PCC, a mando de Marcola e Gege do Mangue. A facção tinha recentemente apresentado como uma das suas principais metas promover uma rebelião de forma a “desmoralizar” o governo e destruir o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), onde os detidos passam vinte e três horas confinados às celas, sem acesso a jornais, revistas, rádios ou televisão por apresentarem alto risco a sociedade.
    Com o objetivo de conseguir dinheiro para financiar o grupo, os membros do PCC exigem que os “irmãos” (os sócios) paguem uma taxa mensal de cinquenta reais, se estiverem detidos, e de Mil reais, se estiverem em liberdade. O dinheiro é usado para comprar armas e drogas, além de financiar ações de resgate de presos ligados ao grupo.
    Para se tornar membro do PCC, o criminoso precisa ser, apresentado por um outro que já faça parte da organização e ser “batizado” tendo como padrinho 3 “irmãos”, um “irmão” só pode batizar outro membro 120 dias após ele ter sido batizado e o novo “irmão” tem de cumprir um estatuto de dezesseis itens, redigido pelos fundadores e atualizado pelo Marcos Camacho.
    Diante do enfraquecimento do Comando Vermelho do Rio de Janeiro, que tem perdido vários pontos de venda de droga no Rio, o PCC aproveitou para ganhar campo comercialmente e chegar à atual posição de maior facção criminosa do país, com ramificações em presídios de vários estados do Brasil como Mato Grosso do Sul, Paraná, Bahia, Minas Gerais e outros mais.
    [editar]Estatuto

    O estatuto do Primeiro Comando da Capital foi divulgado em jornais brasileiros no ano de 2001.[2] É uma lista de princípios da organização. O item 7 do documento prevê que os membros “estruturados” e livres devem contribuir com os demais membros presos sob a pena de “serem condenados à morte, sem perdão”.
    [editar]Movimentos

    Em 2001, ocorreu em todo o estado de São Paulo a maior rebelião generalizada de presos da história do Brasil até então. Através do uso de telefones celulares, presos se organizaram e promoveram uma rebelião em presídios tanto do estado de SP, quanto do interior.
    Anos depois, entre os dias 12 e 15 de março de 2006, diversas unidades prisionais do estado de São Paulo foram tomadas por revoltas de seus internos, inaugurando uma série de atos de violência organizada no país.
    Os centros de detenção provisória (CDP) de Mauá, Mogi das Cruzes, Franco da Rocha, Caiuá e Iperó, foram os primeiros a serem tomados pelas rebeliões (12 de março de 2006). Durante o período, outras unidades também foram palco de rebeliões (Cadeia Pública de Jundiaí – 22 de março de 2006, e os “CDPs” de Diadema, Taubaté, Pinheiros e Osasco – 27 de março de 2006).
    Como reivindicações apresentadas, reclamavam os amotinados da superpopulação carcerária, buscando transferência de presos com condenações definitivas para penitenciárias, bem como o aumento no número de visitantes e a modificação da cor dos seus uniformes. Estavam descontentes com a cor amarela e postulavam o retorno para a cor bege de seus uniformes. As rebeliões, algumas com reféns, foram contidas, mas os danos provocados nas unidades comprometeram gravemente a normal utilização.
    Os ataques do Primeiro Comando da Capital continuaram acontecendo com certa constância, em meio a uma onda de violência e diversos outros atos (nem todos comprovadamente originados da organização) no ano de 2006. Nas primeiras horas do dia 13 de agosto, aproximadamente a meia noite e meia, um vídeo enviado para a Rede Globo de televisão, gravado em um DVD, foi transmitido, no plantão da emissora, para todo o Brasil. Dois funcionários, o técnico Alexandre Coelho Calado e o repórter Guilherme Portanova, haviam sido sequestrados na manhã do dia anterior. Alexandre foi solto, encarregado de entregar o DVD para a Rede Globo. Colocada sob chantagem, a emissora transmitiu o vídeo, com teor de manifesto, após se aconselhar com especialistas e representantes de órgãos internacionais. O repórter Guilherme Portanova foi solto 40 horas após a divulgação do vídeo, à 0h30 do dia 14 de agosto, numa rua do bairro do Morumbi.
    A mensagem, lida por um integrante do PCC, fazia críticas ao sistema penitenciário, pedindo revisão de penas, melhoria nas condições carcerárias, e posicionando-se contra o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Alguns trechos foram plagiados de um parecer do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária de 14 de abril de 2003.
    O PCC voltou a atacar no mes de junho em 2012 [3]
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  15. A função primordial da Segurança Pública é sem dúvidas evitar que o crime ocorra, claro que é importante esclarecer os crimes, mas mais importante ainda é preservar a vida em primeiro lugar, nenhum esclarecimento trará a vida ou a diminuirá o sofrimento dos órfãos. Portanto não é de se comemorar o esclarecimento de tantos homicídios, e sim de lamentar a postura da Segurança Pública do Estado de São Paulo que é tão frágil diante da criminalidade. A Polícia Civil bem ou mal faz sua obrigação de esclarecer os homicídios e outros tantos crimes, claro, dentro da realidade de uma Polícia sucateada, mal paga, com contingente muito inferior do necessário, contingente este que a sua maioria tem de 50 anos de idade a mais, quase todos em condições plena de requerer a aposentadoria, portanto, além de uma Polícia sucateado no que tange equipamentos e contingente, ainda pra piorar é uma Polícia velha que não corresponde com a realidade das necessidades do vigor físico para enfrentar criminosos quando necessário, todos estão cansados e desmotivados, sem esperança de um dia melhorar tanto os salários como as condições de trabalho. Senhores(as), cabe ao Governador do Estado de São Paulo – Dr. Geraldo Alckimim do (PSDB) mudar essa realidade, mas pelo tanto de tempo que ele é Governador do nosso Estado e nunca se preocupou em investir na Segurança Pública como deveria, não será agora que ele ficará sensível á essa situação de caos que vivem as Polícias paulista e a sociedade. Só para termos uma ideia da situação critica que vive a Segurança Pública e a Sociedade, morre mais gente aqui no Estado de São Paulo assassinadas do que em um país em guerra declarada, isso é um absurdo, é inegável que o índice de assassinatos é coisa intolerável por uma sociedade pacífica e ordeira como são os Brasileiros, portanto, não podemos entender outra coisa se não pouco caso das nossas autoridades que ganham muito bem para zelar da coisa pública e não as fazem, só pensam em se reelegerem na próxima eleição, só pensam em colocar o amigo em um bom emprego nas secretarias, só pensam em fazer propagandas enganosas, gastam 127 milhões em propagandas durante um ano, depois justificam dizendo que a arrecadação do estado é insuficiente e por isso não pode investir mais na segurança pública. Olha meus amigos, o governo acredita que os paulistas são otários, pois ele dá cada desculpa cabeluda para não investir onde mais precisa, mas gasta 127 milhões dos cofres público com propagandas. É o fim do mundo esse governo do PSDB que ai esta governando o Estado de São Paulo á mais de 18 anos e, nunca se preocupou em dar mais garantias de segurança para a sociedade paulista. Nós eleitores paulista, precisamos rever nossos conceitos no momento de eleger o próximo Governador em 2014, porque morre muita gente brutalmente assassinadas aqui no estado de São Paulo, não era para ser assim se tivéssemos uma Segurança Pública atuante, bem paga e bem equipada e com a quantidade certa de Policiais nas ruas para proteger os cidadãos(as) trabalhadores, honestos e honrados, pagadores de altos impostos, pais e mães de famílias que saem de casa para trabalhar e assim encher mais ainda os cofres do governo, mas infelizmente muitos voltam em um caixão. Precisamos rejeitar esse tipo de governo, precisamos cobrar os Deputados, precisamos cobrar os Senadores e a Presidente Dilma sofre o descaso com o povo paulista.

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